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Segundo Domingo de Páscoa, Festa da Misericórdia, Festa do Refúgio dos Pecadores

Redação (Quinta-feira, 05-04-2018, Gaudium Press) “Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores (…).

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Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das penas.

Nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças”, prometeu Nosso Senhor Jesus Cristo em uma de suas aparições a Santa Faustina Kowalska.

A Festa da Misericórdia é celebrada pela Igreja no segundo domingo da Páscoa. Nela comemora-se a Divina Misericórdia.

Trata-se de uma festa litúrgica que permite ao fiel alcançar a graça do perdão dos pecados.

S´só isto já seria um convite misericordioso para que todos recorram à Misericórdia Divina: Que ninguém se sinta impossibilitado, excluído dessa bondade.

E esta foi uma recomendação do próprio Senhor transmitida a sua serva Faustina:
“Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate”.

A Instituição da Festa

A instituição da Festa da Misericórdia foi um ato do Papa São João Paulo II, no ano 2000.

Dois anos depois, em 2002, foi publicado pela Santa Sé o “decreto sobre as indulgências recebidas na Festa da Divina Misericórdia”. Um dom que, misericordiosamente, também pode ser alcançado pelos doentes e navegantes em alto mar.

As Misericórdias desta Festa

Dentro do espírito de Misericórdia em que a Festa foi instituída, no Segundo Domingo da Páscoa, a Igreja concede indulgência plenária ao fiel que, esteja dentro das condições habituais exigidas para obtenção de indulgências, ou seja, a confissão sacramental, a comunhão eucarística e a oração pelas intenções do Santo Padre, também “participe nas práticas de piedade em honra da Divina Misericórdia, ou pelo menos recite, na presença do Santíssimo Sacramento da Eucaristia, publicamente exposto ou guardado no Tabernáculo, o Pai-Nosso e o Credo, juntamente com uma invocação piedosa ao Senhor Jesus Misericordioso que pode ser, por exemplo esta: ‘Ó Jesus Misericordioso, confio em Ti'”.

Mais Misericórdia e Pequena Exigência

Na Festa da Misericórdia a indulgência parcial é concedida “ao fiel que, pelo menos com o coração contrito, eleve ao Senhor Jesus Misericordioso uma das invocações piedosas legitimamente aprovadas”.

Ainda dentro do espirito de Misericórdia que a Igreja quer ressaltar nesta Festa, também os doentes e as pessoas que os assistem, os navegantes, os afetados pela guerra, conflitos ou clima severamente adverso bem como ainda “todos os que, por uma justa causa, não podem abandonar a casa ou desempenham uma atividade que não pode ser adiada em benefício da comunidade, poderão obter a Indulgência plenária no Domingo da Divina Misericórdia”.

Para isso, devem, com total rechaço de qualquer pecado e com a intenção de cumprir logo que possível as três condições habituais, rezar “diante de uma piedosa imagem de Nosso Senhor Jesus Misericordioso, o Pai-Nosso e o Credo, acrescentando uma invocação piedosa ao Senhor Jesus Misericordioso”.

Misericórdia Sem Fim

Além de todas as facilidades já apontadas, a Misericórdia parece não ter limites:

Se nem mesmo essas exigências puderem ser cumpridas, poderão obter a indulgência plenária “todos os que se unirem com a intenção de espírito aos que praticam de maneira ordinária a obra prescrita para a Indulgência e oferecem a Deus Misericordioso uma oração e juntamente com os sofrimentos das suas enfermidades e os incômodos da própria vida, tendo também eles o propósito de cumprir logo que seja possível as três condições prescritas para a aquisição da Indulgência plenária”.

E o próximo domingo é o Domingo da Festa da Misericórdia. (JSG)

 

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