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“Nada se perde com a paz. Tudo pode se perder com a guerra”, lembra Bento XVI em concerto

Cidade do Vaticano (Sexta, 09-10-2009, Gaudium Press) Ontem à noite, na presença do Papa Bento XVI e do presidente da República da Itália, Giorgio Napolitano, aconteceu no Auditorium Conciliazione, em Roma, o concerto “Jovens contra a guerra”. Promovido pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, pela Comissão para as Relações Religiosas com o Judaísmo, pela embaixada alemã junto à Santa Sé e pelo KulturForum Europeu de Mainau (EKFM), o evento quis chamar a atenção para a “promoção e manutenção da paz” e recordar que “o diálogo é a única alternativa à guerra”.

O concerto também lembrou os 70 anos do início da Segunda Guerra Mundial e os 20 anos da queda do Muro de Berlim.

A apresentação da Inter-regional Jugendsinfonie Orchester (IRO), composta por jovens provenientes de mais de 15 nações, foi dirigida por Jochem Hochstenbach e contou com a apresentação de nomes famosos, como Michelle Breedt e Klaus Maria Brandauer. As músicas foram de autoria de Gustav Mahler e Felix Mendelssohn-Bartholdy; com textos de Johann Wolfgang von Goethe, Heinrich Heine, Paul Celan, Berthold Brecht, além de duas peosias escritas por crianças de Theresienstadt (antiga “cidade-prisão” do Holocausto, famosa por abrigar judeus cultos).

“Utilizando a linguagem universal da música, esta iniciativa quer encorajar os jovens a construirem juntos o futuro do mundo, inspirados pelos valores da paz e da fraternidade entre os homens”, afirmou Bento XVI ao final do concerto.

Em seu discurso, o Papa lembrou as palavras de seu predecessor Pio XII, em uma radiomensagem do dia 24 de agosto de 1939: “Nada se perde com a paz. Tudo pode se perder com a guerra”.

“A Europa, o mundo inteiro, têm sede de liberdade e de paz! Deve-se construir em conjunto a verdadeira civilidade, que não esteja baseada na força, mas que seja fruto da vitória sobre nós mesmos, sobre as forças da injustiça, do egoísmo e do ódio, que podem atingir e desfigurar o homem”, acrescentou o pontífice.

 

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