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Papa tem encontro com os participantes do Capítulo geral da Ordem dos Dominicanos

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 04-08-2016, Gaudium Press) O Papa Francisco teve um encontro com os participantes do Capítulo geral da Ordem dos Dominicanos, na manhã desta quinta-feira, 4, no Vaticano.

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O grupo de 70 frades, acompanhados pelo Mestre, Frei Bruno Cadoré, está reunido desde 17 de julho em Bolonha, em vista das comemorações dos oito séculos da confirmação da Ordem dos Pregadores pelo Papa Honório III.

Na ocasião do encontro, o Pontífice lembrou que a pregação, testemunho e caridade são palavras que servem de alicerces e garantem o futuro da Ordem.

Logo em seu discurso, falando em espanhol, o Papa afirmou que São Domingos, Pai Fundador, dizia que se deve “primeiro contemplar e depois ensinar”, pois “a pregação não tocará jamais o coração das pessoas se não houver uma forte união com Deus, em sua raiz”.

“Transmitir eficientemente a Palavra de Deus requer testemunho. O testemunho encarna o ensinamento, o faz tangível, acrescenta à verdade a alegria do Evangelho, de saber que somos amados por Deus e objeto de sua infinita misericórdia”, acrescentou.

Ao explicar a necessidade de vivenciar o testemunho, Francisco observou que “os fiéis não necessitam apenas receber a Palavra em sua integridade, mas também experimentar o testemunho de vida de quem a prega”.

Por último, o Papa destacou que o pregador e o testemunho são condicionados à caridade. “Olhando hoje ao nosso redor, constatamos que o homem e a mulher dos nossos dias estão sedentos de Deus. Eles são a carne viva de Cristo, que grita ‘tenho sede’ de palavras autênticas e libertadoras, de gestos fraternos e de ternura. Este grito nos interpela e deve ser o cerne da missão e da vida de nossas estruturas e programas pastorais”.

No final, o Santo Padre pediu para que os dominicanos discernem sobre a resposta ao chamado de Deus e pensem ao programar o organograma da Ordem. “Quanto mais tentarmos saciar a sede do próximo, mais seremos pregadores da verdade a verdade anunciada por amor e misericórdia”, concluiu. (LMI)

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