Angelus: anunciar Cristo com coragem e alegria
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 04/07/2016, Gaudium Press) – Com a Praça de São Pedro cheia de fiéis e peregrinos, o Papa Francisco rezou a oração Mariana do Angelus, no domingo, 03 de Julho.
Na alocução que geralmente precede esta oração, Francisco comentou o Evangelho do dia. Trata-se do 14º Domingo do tempo comum, quando a liturgia propõe o décimo capítulo do evangelista São Lucas, onde ele trata da necessidade de pedir a Deus operários para a sua colheita.
“Operários” são os missionários do Reino de Deus, explicou o Papa. A tarefa deles é anunciar a mensagem de salvação que é dirigida a todos:
“O Reino de Deus está próximo. De fato, disse o Santo Padre, Jesus “aproximou” Deus de nós; em Jesus, Deus reina em meio a nós, o seu amor misericordioso vence o pecado e a miséria humana.
O missionário constrói, não destrói
A Boa Nova que os “operários” devem levar a todos é uma mensagem de esperança e consolação, de paz e de caridade.
O Reino de Deus se constrói dia após dia, e oferece já sobre esta terra os seus frutos de conversão, de purificação, de amor e de consolação entre os homens, refletiu Francisco.
“É belo! Construir dia após dia este Reino de Deus. Não destruir, construir”!
Com que espírito o discípulo de Jesus deve desempenhar esta missão? O Papa respondeu que, antes de tudo, consciente da realidade difícil e, às vezes, hostil que o aguarda.
Ele recorda que Jesus disse: “Eu os envio como cordeiros entre lobos”.
“Jesus foi muito claro”, disse o Papa. “A hostilidade está na base das perseguições contra os cristãos. ” Por isso, disse, o operário do Evangelho se esforçará em ser livre de condicionamentos humanos de todo gênero, confiando somente na força da Cruz de Cristo:
“Isso significa abandonar qualquer motivo de vanglória pessoal, carreirismo ou fama de poder e fazer-se humildemente instrumentos da salvação. “
Missão maravilhosa destinada a todos
Disse Francisco: “A missão do cristão no mundo é maravilhosa e destinada a todos, é uma missão de serviço, ninguém está excluído; essa requer muita generosidade e, sobretudo, o olhar e o coração dirigidos ao alto, para invocar a ajuda do Senhor.”
Para o Papa, Pontífice, existe uma necessidade de os cristãos testemunharem com alegria o Evangelho na vida de todos os dias. Foi assim que os discípulos regressaram: repletos de alegria.
Papa perguntou aos presentes, especialmente aos jovens:
“Quantos de vocês, jovens que estão nesta Praça, sentem o chamado do Senhor a segui-Lo? Não tenham medo! Sejam corajosos e levem aos outros esta chama do zelo apostólico que nos foi dada por esses discípulos exemplares”.
A conclusão de suas palavras foi um pedido ao Senhor, por intercessão de Nossa Senhora:
que jamais falte à Igreja corações generosos, que trabalhem para levar a todos o amor e a ternura do Pai celeste.
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