Homenagens a Bento XVI: Papa monstra admiração por Ratzinger
Cidade do Vaticano, (Quarta-feira, 22/06/2016, Gaudium Press) – Quando se completam 65 anos da ordenação sacerdotal de Bento XVI, em prefácio de livro dedicado a seu predecessor, Francisco rende admirativa homenagem ao Papa Emérito:
“Ainda antes de ser um grandíssimo teólogo e mestre da fé, vê-se que é um homem que acredita verdadeiramente, que reza verdadeiramente; vê-se que é um homem que personifica a santidade, um homem de paz, um homem de Deus”, assinala.
Francisco apresenta o Papa emérito como um exemplo da “Teologia de joelhos”, que valoriza a oração como “fator decisivo” na vida de quem se consagra a Deus.
O texto do Prefácio escrito pelo Papa foi divulgado, pela Rádio Vaticano, depois de ser publicado no jornal italiano ‘La Repubblica’.
Bento XVI no Palácio Apostólico
No dia 28 deste mês Bento XVI irá ao palácio apostólico do Vaticano para uma cerimónia de homenagem nos seus 65 anos de sacerdócio, informou a Fundação Joseph Ratzinger que ainda acrescentou que a iniciativa, terá a presença do Papa Francisco e acontecerá Sala Clementina, onde o Papa emérito receberá o livro a ele dedicado que traz o título: ‘Ensinar e aprender o amor de Deus’.
Francisco escreve que um sacerdote deve “incarnar a presença de Cristo” entre as pessoas e apresentar a “Igreja de Cristo”.
Luminoso Sacerdócio
O texto elogia o “luminoso” sacerdócio de Joseph Ratzinger, Bento XVI, em particular os três anos que se seguiram à sua renúncia ao pontificado (11 de fevereiro de 2013), dedicados à oração e à meditação:
“É talvez e sobretudo do Mosteiro ‘Mater Ecclesiae’, para onde se retirou, que Bento XVI continua a testemunhar de modo ainda mais luminoso o ‘fator decisivo’, esse núcleo íntimo do ministério sacerdotal de que os diáconos, os sacerdotes e os bispos não devem esquecer nunca: que o serviço mais importante não é a gestão dos ‘assuntos correntes’, mas rezar pelos outros, sem cessar, alma e corpo, exatamente como o faz hoje o Papa Emérito”.
Essência do agir sacerdotal
Em Bento XVI é possível ver “a essência do agir sacerdotal”, afirma Francisco que, para concluir, afirma: “Sem a ligação com Deus, somos como satélites que perderam a sua órbita e se precipitam em louca corrida ao vazio, não só desagregando-se a si mesmos mas também ameaçando os outros”, afirma o Santo Padre, citando o próprio homenageado para concluir. (JSG)
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