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Primeira comunidade de Camaçari se torna Patrimônio Cultural

Camaçari – Bahia (Segunda-feira, 20-06-2016, Gaudium Press) O primeiro templo católico da Diocese de Camaçari, a Paróquia dedicada ao Divino Espírito Santo, foi reconhecida como Patrimônio Cultural da cidade. Durante a missa realizada no dia 12 de junho, houve a assinatura do documento notificando a Igreja para tombamento municipal.

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Neste dia, o documento foi assinado pelo bispo diocesano Dom João Carlos Petrini, que inclusive, presidiu a cerimônia.

A celebração contou com a presença do pároco, Padre Luiz Orlando, o prefeito Ademar Delgado, e a secretária da Cultura, Branca Vieira Lima, que acompanharam o início das atividades de tombamento da primeira Igreja Católica de Camaçari.

Agora, para a continuidade do processo, será realizado estudo sobre a igreja por uma equipe composta por historiadores, arquitetos e especialistas em arte sacra. O prazo previsto para a conclusão desta análise é até o mês de dezembro deste ano.

Concluído, a Igreja Divino Espírito Santo será, portanto, considerada Patrimônio Cultural de Camaçari.

O tombamento da Igreja tem a finalidade de preservação de seus valores tanto histórico quanto cultural, arquitetônico e afetivo para a população, além de impedir que eles sejam destruídos ou descaracterizados.

A Paróquia do Divino Espirito Santo

De acordo com estudiosos, a Paróquia do Divino Espírito Santo, em Abrantes, foi criada aproximadamente no século XVI, uma vez que os jesuítas logo construíam suas igrejas nas aldeias que fundavam.

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Entretanto, o templo atual pode ser datado do século 17, já que a Aldeia foi reconstituída, em 1641, e remodelada em 1689.

O Município de Camaçari tem sua origem às margens do rio Joanes, em 1558, quando os padres jesuítas vieram em missão para as terras e deram origem à cidade.

Naquela época, os missionários da Companhia de Jesus fundaram a Aldeia do Divino Espírito Santo, hoje chamada Vila de Abrantes. O espaço era utilizado para catequização dos índios tupinambás que habitavam a região. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Diocese de Camaçari

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