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Arcebispo de Sidney, Austrália, volta a celebrar Missa na Catedral

Sidney – Austrália (Sexta-feira, 03-06-2016, Gaudium Press) A Solenidade de Corpus Christi marcou o retorno do Arcebispo de Sidney, Austrália, Dom Anthony Fisher, a uma celebração pública na Catedral. O prelado padece uma grave infecção muscular desde o Natal de 2015 e teve que submeter-se a um intenso processo de reabilitação no qual deu um notável exemplo de paciência e esperança cristãs.

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“É uma grande alegria para mim estar de volta, vivendo na Catedral e agora celebrando a Eucaristia aqui com vocês”, exclamou o Arcebispo, que foi recebido com júbilo por parte dos crentes, que o felicitaram ao vê-lo caminhar de novo na procissão de entrada da Liturgia. A conquista do prelado não é pequena, já que a Síndrome de Guillain Barré que padece causa uma paralisia por debilitamento da maioria dos músculos do corpo, pelo qual teve que dedicar-se de maneira intensiva a recuperar paulatinamente sua mobilidade.

“Pela graça de Deus em resposta das orações de tantas pessoas e mediada pelos melhores profissionais da saúde, tenho feito grandes progressos até uma plena saúde desde que caí gravemente enfermo no Natal”, relatou Dom Fisher. “Todavia tenho alguma distância para percorrer e seguirei apoiando-me em seu cuidado e paciência até mim”.

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A Eucaristia contou com a presença de numerosos líderes da comunidade católica local e representantes de organizações católicas, assim como autoridades civis e membros do corpo médico que o atendeu. Em sua homilia, Dom Fisher relacionou suas vivências durante sua enfermidade com a necessidade dos crentes de acolherem a graça e misericórdia de Jesus na Eucaristia e em seu Corpo Místico: a Igreja. “Uma razão pela qual retornamos à Eucaristia é que podemos ser apoio e receber o apoio mutuamente, como uma comunidade de santos e pecadores, esperamos que pecadores que estão se santificando”, explicou. “Ainda que ainda não o compreendamos, ainda não saibamos quão total é Seu amor por nós, Ele nos dá Seu Corpo quebrado e seu Sangue de vida, de forma que Sua substância seja parte nossa. Os antigos pensavam que ninguém poderia ver o rosto de Deus e viver. Mas nosso Deus é tão íntimo conosco que o podemos receber não apenas como um pensamento em nossas mentes ou uma imagem em nossos olhos, mas em toda Sua realidade, em nossos próprios corpos e vidas”. (GPE/EPC)

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