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Arcebispo de Fortaleza: “o sangue dos mártires é semente de novos cristãos”

Aparecida – São Paulo (Terça-feira, 12-04-2016, Gaudium Press) O Arcebispo de Fortaleza e presidente do regional Nordeste 1 da CNBB, Dom José Antônio Aparecido Tosi Marques, refletiu na missa de abertura dos trabalhos do sétimo dia da 54ª Assembleia Geral da entidade a liturgia desta terça-feira, 12, que lembra o martírio de Santo Estêvão, e quando Jesus se apresenta como o pão da vida.

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“Essa a missão que aqui também nos reúne, da vida doada, da oblação de si por amor. Assim foi sempre na vida da Igreja. O sangue dos mártires é semente de novos cristãos. Hoje, também irmãos e irmãs nossos, no seguimento de Jesus, dão a vida por amor e suportam o sacrifício de tantas formas, também até a morte. Esse sangue derramado é fecundo, dele se constrói o reino do amor, que é mais forte do que a morte. A busca da plena vida para todos passa por esse dom da vida”, afirmou Dom José Aparecido.

Segundo o prelado, “o amor que dá verdadeira vida está no dom de si até o extremo, sem limites, em sacrifício, oblação de si. Deste dom, que chega a se consumar na cruz, é que vem a vida, a ressurreição, expressão da plenitude do reino de Deus”.

Em seguida, explicou que a plenitude acontecerá no modo novo de viver o dom de si, do pagar com o preço da própria vida, na vitória sobre a indiferença, sobre o egoísmo, da vida para todos, do bem comum, da mais real solidariedade com a humanidade.

“Esta será a nova lei, aquela escrita nos corações, que tornará a realidade um mundo, as coisas todas feitas novas conforme o projeto misericordioso de Deus”, disse.

Através do caminho da verdadeira realização humana mostrado por Jesus, prossegue o Arcebispo, passa pela transformação do coração, das intenções, com todas as suas consequências nos gestos da vida. “Nasce, assim, uma nova sociedade do amor, da comunhão de todos no dom, na busca do bem para todos que comem do mesmo pão e bebem do mesmo vinho, corpo e sangue do Senhor, seu amor ao extremo entram na realização plena da humanidade em Deus”.

“O seu sacrifício de entrega por amor, perpetuado como memorial, nova e eterna aliança, será a presença sacramental, dom de graça, escola do verdadeiro amor, da misericórdia, do perdão, da comunhão”, acrescentou.

Ao concluir sua homilia, Dom José Antônio Aparecido desejou que a união da Igreja no Brasil, com os bispos em Assembleia Geral, busque “na fonte do Senhor ressuscitado toda a força de sua missão evangelizadora e com os irmãos e irmãs leigos e leigas, chamados a ser sal, fermento, luz para o mundo, poder testemunhar a caridade do Senhor de mil formas, em gestos concretos, o amor dado ao extremo e que se volta às necessidades dos irmãos”. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações CNBB

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