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Arcebispo de Kiev envia mensagem por ocasião do Jubileu da Misericórdia

Kiev – Rússia (Sexta-feira, 08-04-2016, Gaudium Press) Sua Beatitude Sviatoslav Shevchuk, Arcebispo de Kiev e cabeça da Igreja greco-católica ucraniana, emitiu uma mensagem por ocasião do Jubileu da Misericórdia, na qual trata das vicissitudes de sua grei e faz um apelo para aproximar-se da misericórdia divina.Arcebispo de Kiev envia mensagem por ocasião do Jubileu da Misericórdia.jpg

“Uma corrupção generalizada em todos os níveis; um sistema judicial injusto; a falta de honradez no lugar de trabalho; o alcoolismo e o vício nas drogas; a imoralidade sexual; os abortos; exploração depredadora da natureza: são estes e muitos outros os males sociais dos quais a Ucrânia deve purificar-se até obter o dom do perdão misericordioso de Deus”, expressa Dom Shevchuk em seu documento.

Ucrânia tem estado muito em foco na agenda da Igreja universal nos últimos dias, após o anúncio do Papa de que o próximo 24 de abril se realizará em todas as igrejas católicas da Europa uma coleta a favor das vítimas da guerra em Ucrânia. Realmente a situação no país eslavo é dramática: calcula-se em meio milhão o número de pessoas que tem urgência de alimento e várias centenas de milhares as que precisam de outro tipo de auxílio. Dois e meio milhões de pessoas estão precisando de cuidados sanitários. Estima-se que 60% das vítimas são pessoas anciãs.

Dom Shevchuk, em sua mensagem, enfatiza na necessidade de conversão, uma “conversão coletiva a Deus”. A sociedade ucraniana e seus representantes políticos são chamados a diversas tarefas, entre as quais “a proteção da vida desde a concepção até a morte natural; o respeito ao matrimônio como união indissolúvel entre um homem e uma mulher; a proteção e promoção dos valores da família; o respeito à dignidade de cada pessoa; a criação de um sistema judicial justo; a promoção da espiritualidade e a cultura do povo da Ucrânia; o cuidado da criação”.

O Arcebispo de Kiev pede que Ucrânia não busque comprazer as potências do mundo, mas que se inspire, para o cumprimento de sua vocação, na Palavra de Deus.

Posições e iniciativas contrárias à lei natural e o Evangelho, adverte, “não pode ser chamadas ‘valores’, mas são ideologias que levam a afetação dos direitos humanos e a uma nova escravidão”. “O Senhor -conclui a mensagem- não poupará sua misericórdia a nós e a todo o continente europeu se realmente renunciamos as abominações e os crimes, e ajustamos nossa vida familiar e social à sua lei e vontade”. (GPE/EPC)

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