Dom Cipollini explica a importância da Comissão para a Doutrina da Fé da CNBB
Brasília (Sexta-feira, 01-04-2016, Gaudium Press) A Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB é responsável por prestar serviços ao episcopado brasileiro acerca de questões como a doutrina, Fé e moral. Além disso, desenvolve demais temas, editando-os depois em textos, elaborados pelos peritos, para que sejam examinados pelos bispos da Comissão.
Sobre este assunto, o Presidente da Comissão, Dom Pedro Carlos Cipollini, Bispo de Santo André, concedeu entrevista à Rádio Vaticano e explicou sobre a dinâmica de escolha dos membros da Comissão:
“Agradeço muito a possibilidade de tecer aqui uma palavra sobre esta Comissão, que é uma das Comissões da Conferência Episcopal Brasileira, que leva muito à sério a questão da Fé, da doutrina e preza esta Comissão, tanto que a eleição dos membros desta Comissão é feita com muita responsabilidade, atenção, por parte de todos os Bispos que votam em plenário a escolha do nome do Presidente da Comissão, que no caso sou eu”, disse.
Sobre o fato da Comissão da CNBB ter este nome devido a um pedido feito pela Congregação para a Doutrina da Fé, bem como a relação entre as duas instituições, Dom Cipollini comentou que o organismo sempre está disposto a “receber alguma solicitação como já recebemos e respondemos através da Presidência. Eventualmente se houver necessidade podemos nos visitar, encontrar, e inclusive penso que na próxima vez que for à Itália, penso em fazer uma visita na Congregação, para conhecer os membros da Congregação e também estabelecer um certo diálogo, o que é bom. Mas estamos abertos às solicitações”.
“A nossa existência eu acho que também é fruto de uma solicitação da Congregação para a Doutrina da Fé, para que tivesse no episcopado esta Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, que anos atrás ajudou muito a Conferência. Inclusive todos os anos, quando a Conferência se reúne, no organograma da Conferência, a Comissão Episcopal para a Doutrina da fé tem uma hora todinha para falar aos bispos, expor alguns temas, fazer ou alguma advertência ou alguma palavra autoritativa, de resposta à consulta à Comissão, os bispos se colocam lá na frente e tem uma hora para dialogar e expor e falar ao plenário. Acho que é muito significativo, inclusive dentro dos trabalhos da Conferência, que são muitíssimos. Pelo tempo que se dedica à Comissão era 1h30min, agora é uma hora, já é bastante também, nós vemos a importância que se dá a esta Comissão”, acrescentou. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações Rádio Vaticano
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