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Falsos boatos podem comprometer a vida do Pe. Tom

Bangalore – Índia (Quarta-feira, 30/03/2016, Gaudium Press) – Com o título “Há ainda fortes indícios que o Pe. Tom Uzhunnali esteja vivo”, a ANS, Agência de informação salesiana desmente rumores de sua morte, sobretudo na internet. A notícia denuncia que falsos rumores circulam, por assim dizer, de maneira quase incontrolável na web, sobre a situação do Pe. Uzhunnali.

O Padre Mathew Varkote, Secretário da Província de Bangalore, é o responsável pela missão salesiana no Iêmen. Ele afirma que segundo o Monsenhor Paul Hinder, Vigário Apostólico para Arábia do Sul, é a principal fonte de informação, e há fortes indícios que o Pe. Tom Uzhunnalil, que foi sequestrado no dia 4 de março de 2016 no Iêmen, esteja vivo. Não havendo nada que indique o contrário.

Informa o Pe. Matew que o Ministro dos Negócios estrangeiros, escreveu em seu twitter, sábado passado, uma nota dizendo que seu ministério está realizando todos os esforços para obter a liberdade do Pe. Tom.

Nós, também, recebemos uma cópia de uma segunda carta escrita pelo Ministro ao deputado M. Jose K. Mani, com o mesmo teor. A situação está sendo seguida muito de perto , ainda, pelo Vigário Apostólico, Monsenhor Hinder, ele acredita que por vias diplomáticas, possa-se garantir a segurança salesiano.

Sobre os rumores “incontroláveis”que circulam na web, Pe. Matew diz que estão bem conscientes do que se passa no mundo virtual, mas que isso foge ao controle da realidade dos acontecimentos. Tem-se feito desmentidos e também apelos públicos sobre essas falsas mensagens. Pedimos para não publicar ou replicar esses falsos rumores, mas quase sem sucesso. Eles podem comprometer os esforços em curso para salvar a vida do refém.

Isso cria-nos uma dificuldade, pois temos que lidar com novas vozes vindas de dentro ou fora do país, diz o Pe. Matew.

Ao que se refere a família do Pe. Tom, há um contato permanente com seus irmãos e parentes mais próximos. Eles sofrem muito e estão ansiosos e ao mesmo tempo inquietos, sobretudo quando recebem novidades sem fundamento das mídias sociais e veículos de comunicação tradicionais. Nós asseguramos-lhes que não medimos esforços para obter a libertação do religioso, conclui o Pe. Matew. (PJH)

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