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Informativo católico revela detalhes de possíveis mudanças de formação nos Seminários

Redação (Segunda-feira, 21-03-2016, Gaudium Press) Depois de ter adiantado alguns aspectos dos quais poderiam ser as transformações à formação dos seminaristas no mundo, a revista espanhola Alfa e Ômega divulgou conteúdos do texto da nova ‘Ratio fundamentalis institutionis sacerdotalis’ que está sendo estudada pelos Bispos e Reitores de Seminários e que poderia ser aprovada proximamente pela Santa Sé para sua aplicação na formação de sacerdotes em todo o mundo.

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Além da possibilidade de aumentar em dois anos a idade mínima de ordenação sacerdotal (que passaria a 27 anos ou 25 com dispensa especial), o documento propõem que os formadores e diretores espirituais se apoiem no conceito de psicólogos, de forma que os aspirantes ao sacerdócio possam “identificar e aceitar suas próprias virtudes e defeitos, que serão objeto de um trabalho sistemático durante as etapas seguintes”. O trabalho inclui uma análise da realidade familiar e social da procedência dos seminaristas e formação em “hábitos relacionados com o cuidado da saúde física e psíquica: esporte, alimentação, higiene, manejo dos sentimentos e da sexualidade”, de forma que os reitores contem com mais ferramentas para avaliar a idoneidade dos aspirantes.

Outro ponto chave dado a conhecer pelo informativo é a recomendação de prudência diante das vocações tardias, em uma época na qual se registra um aumento destes pedidos. “Isto é uma riqueza, mas também um desafio, porque são pessoas feitas, com hábitos mais arraigados e uma visão de si mesmos que, se não responde a realidade, custa mais reconduzir”, indica o documento, que solicita não diminuir as exigências aplicadas a estes candidatos e manter a mesma prudência diante da formação integral dos mesmos que a dos candidatos mais jovens.

O documento recomenda a redação de critérios nacionais sobre a formação de sacerdotes, o trabalho em comunhão com as casas de formação dos sacerdotes religiosos e a formação contínua e fraterna. Neste último ponto se estudam propostas de vida comunitária para os sacerdotes recém-ordenados e se recomenda evitar o isolamento dos sacerdotes. (GPE/EPC)

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