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Arquidiocese na Austrália promove campanha contra mão de obra escrava

Sidney – Austrália (Sexta-feira, 18-03-2016, Gaudium Press) A Arquidiocese de Sidney, Austrália, estendeu aos fiéis à recomendação de selecionar cuidadosamente os chocolates que se empregam tradicionalmente na celebração da Páscoa a fim de que não provenham de regiões que empregam mão de obra escrava ou exploração infantil para sua fabricação. Este pedido se dirigiu especialmente às escolas católicas e outras instituições católicas como parte de uma campanha a favor dos produtos “livros de escravidão”.

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A associação de Religiosos Australianos Católicos contra o Tráfico de Humanos explicou à oficina de comunicações da Arquidiocese que uma grande quantidade dos chocolates comercializados na Austrália utilizam como matéria-prima o cacau extraído da Costa Ocidental da África. Em ditas plantações se registra uma exploração de mão de obra infantil com crianças que desde cedo são forçadas a trabalhar com pouco ou nenhum pagamento, em condições de trabalho perigosas e sem acesso à educação.

Os produtos “livres de escravidão” estão marcados com um dos três selos que indicam que as matérias-primas são obtidas de fontes éticas e de cultivadores com boas práticas de trabalho. Os selos recomendados são o Certificado UTZ, o selo Fairtrade e o Rain Forest Alliance.

Segundo dados do Foro Internacional de Direitos Trabalhistas, de 500 mil a um milhão e meio de crianças trabalham no cultivo de cacau na África Ocidental. “A compra de chocolate livre de escravidão é sempre importante, mas tem um significado especial durante o Ano Jubilar Extraordinário da Misericórdia, quando os católicos são motivados a praticar as obras de misericórdia, incluindo resgatar o cativo”, recordou a Arquidiocese. (GPE/EPC)

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