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“As lágrimas do que sofrem não são estéreis”, diz Francisco na Basílica de Guadalupe

Cidade do México – México (Segunda-feira, 15/02/2016, Gaudium Press) – No domingo, 14 de fevereiro, o Papa Francisco percorreu, de Papamóvel, a Cidade do México seguido por milhares de peregrinos que lotaram os 16 quilómetros da avenida que o conduziu até o Santuário da Virgem de Guadalupe.

No Santuário o esperavam mais de 35.000 personas que vieram de todo o país. Os peregrinos o receberam cantando a canção mais popular em honra da Imperatriz das Américas: “La Guadalupana”.

Francisco quis que sua primeira Missa com grande público em terras mexicanas fosse na casa da Virgem Morena de Tepeyac.

Antes de entrar na Basílica, o Papa acendeu uma vela para simbolizar que a misericórdia deve iluminar o mundo. Depois entrou na Basílica pela Porta Santa para presidir a missa que rezou em seguida.

Na homilia, Francisco recordou a história de São Juan Diego e a Virgem de Guadalupe. Lembrou que a Mãe de Deus escolheu um humilde índio para transmitir sua mensagem.

“Assim como se apresentou ao pequeno Juanito, dessa mesma forma segue fazendo-se presente a todos nós; especialmente àqueles que como ele sentem que “não valem nada””, afirmou o Papa.

E Francisco mostrou que nenhuma pessoa pode ficar fora de nossas sociedades:
“Todos somos necessários, especialmente aqueles que normalmente não se contam por não estar a “altura das circunstancias”.

Na Virgem Maria, disse o Papa, todos os homens podem encontrar consolo, pois, como disse São Juan Diego, ela é mãe de todos:

“Ela nos disse que tem a “honra” de ser nossa mãe. Isso nos dá a certeza de que as lágrimas dos que sofrem não são estéreis: elas são uma oração silenciosa que sobe até o Céu e que em Maria encontra sempre lugar em seu manto”.

O Pontífice assegurou que a Virgem Maria continua pedindo aos cristãos que sejam seus enviados para acompanhar as pessoas em todas as circunstancias:

“Seja meu embaixador, nos diz ela, dando de comer ao faminto, de beber ao sedento, dando lugar ao necessitado, vestindo os nus e visitando os enfermos.

Socorra o que está preso, perdoa o que te ofendeu, consola o que está triste, tenha paciência com os demais e, especialmente, reze, peça e roga a Deus Nosso Senhor”.

Por último o Papa benzeu o presente que trouxe para a Virgem de Guadalupe, a Padroeira das Américas: um diadema de ouro e prata contendo a inscrição “Mater Mea, Spes Mea”, “Minha Mãe, Minha Esperança”. (JSG)

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