Gaudium news > Não podemos escolher entre nossa atenção aos pobres e nossa Fé, dizem religiosas nos EUA

Não podemos escolher entre nossa atenção aos pobres e nossa Fé, dizem religiosas nos EUA

Washington – Estados Unidos (Sexta-feira, 08-01-2016, Gaudium Press) As Irmãzinhas dos Pobres nos EUA disseram à Suprema Corte do país -esta semana, em um escrito legal-, que elas não podem ser forçadas a escolher entre cuidar aos pobres e obedecer sua consciência, e que isto é justamente o que quer o governo americano por meio do que se chamou “mandato contraceptivo” do Departamento de Serviços de Saúde e Humanidade.

O mandato contraceptivo requer que os empregadores ofereçam aos seus empregadores planos de saúde que incluam contraceptivos livres, esterilização e drogas potencialmente abortivas, o que contradiz as crenças das religiosas. Após perder uma demanda na Corte de Apelações do 10º circuito em julho passado, as Irmãs serão escutadas agora pela Corte Suprema de Justiça junto a outros querelantes.

“Como Irmãzinha dos Pobres, oferecemos aos anciãos mais necessitados de toda raça e religião um lar onde são recebidos como Cristo”, afirma a Irmã Marie Loraine Maguire, madre provincial das Irmãzinhas dos Pobres. “Levamos a cabo este ministério amoroso por causa de nossa Fé”, continuou, acrescentando que para as Irmãs “não é possível escolher entre nossa atenção aos anciãos pobres e nossa Fé, e não deveríamos ter que fazê-lo”.

Segundo as religiosas o mandato contraceptivo viola a Lei de Restauração Religiosa de 1993, a qual estipula que o governo viola a lei federal ao dizer que o mandato é compatível com suas crenças religiosas. A lei em questão, estabelece que quando uma ação do governo viola as sinceras crenças religiosas de uma pessoa, o governo deve demonstrar que a ação obedece a um interesse urgente do Estado e que essa ação é a maneira menos restritiva de fazer válido esse interesse.

Entretanto, alegam as Irmãzinhas dos Pobres, o fato de que o governo já estabeleceu múltiplas exceções a tal lei, mostra que o mandato contraceptivo não pode ser um interesse urgente do Estado.

“Tudo o que pedimos é que nossos direitos não sejam confiscados”, diz a Irmã Maguire. “O Governo exime grandes corporações, pequenas empresas e outros ministérios religiosos daquilo que está nos impondo -só queremos continuar servindo aos anciãos pobres, como sempre o fizemos durante 175 anos”. (GPE/EPC)

 

Deixe seu comentário

Notícias Relacionadas