“Festa de Reis” anima fiéis em comunidade na Bahia
Salvador – Bahia (Segunda-feira, 04-01-2016, Gaudium Press) Na capital Baiana, a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, localizada na Lapinha, como de costume nestas épocas, realiza mais uma edição do tríduo preparatório para a tradicional Festa de Reis, inspirada no tema “Com os Reis Magos, no Ano da Misericórdia, queremos ver Jesus”.
A festividade que terá lugar na comunidade entre os dias 3 e 5 de janeiro oferecerá uma programação especial direcionada aos fiéis soteropolitanos, sendo que no primeiro e no último dia, os participantes terão a oportunidade de acompanhar da Missa às 18h. No segundo dia, a Celebração Eucarística será às 19h30.
Neste dia 5, após a cerimônia, acontece o tradicional desfile dos Ternos de Reis, com fantasias e instrumentos musicais, organizados por moradores de outros bairros da capital baiana que se reúnem para fazer as representações dos Três Reis Magos, entre outros personagens, através da música, dança e versos.
Um dos ternos mais conhecidos é o de Rosa Menina, com sede em Pernambués, que desde 1945 se apresenta na Lapinha, que por sua vez, entrará no desfile deste ano com o Terno Anunciação, reunindo crianças, jovens e idosos.
E finalizando os festejos, no dia 6 de janeiro será celebrada mais uma Missa, às 19h30.
Festa de Reis
Considerada a manifestação de Deus Menino aos três Reis Magos, a Epifania do Senhor é costumeiramente celebrada pelos católicos no mundo todo sempre neste período do ano.
Na história, Gaspar, Melchior e Baltasar, sendo guiados por uma estrela, tinham a missão de levar ao Menino Jesus recém-nascido como as três dimensões de Cristo o ouro, o incenso e a mirra, que simbolizavam a realeza, a divindade e a humanidade, bem como o futuro da missão do Filho de Deus no mundo.
O pároco da Lapinha, Padre Denivaldo dos Santos, lembrou que a celebração da Epifania marca a manifestação de Jesus, uma vez que “é a festa da manifestação do Senhor”. “Ela celebra a visita dos Reis Magos ao presépio. Os reis eram sábios do Oriente, pertenciam a uma casta sacerdotal persa, eram dedicados ao estudo da astrologia e às suas práticas. Por isso se deixaram guiar pela estrela que os conduziu até o local onde Jesus nasceu”, contou.
A festa que se tornou popular no planeta foi então trazida ao Brasil pelos colonizadores portugueses. Atualmente, é vista como uma tradição em regiões como o Nordeste, São Paulo e Minas Gerais. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Salvador
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