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Cardeal Tempesta comenta a Maternidade Divina da Mãe do Filho de Deus

Rio de Janeiro (Quarta-feira, 30-12-2015, Gaudium Press) O Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, escreveu recentemente um artigo falando acerca do ano novo que está prestes a iniciar e a Maternidade Divina de Maria Santíssima que concebeu o Filho de Deus.

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De acordo com o purpurado, “iniciamos o novo ano civil com o Dia Mundial da Paz (49º), que contempla o tema: ‘Vence as indiferenças e conquista a paz!’ Nesse mesmo dia, a solenidade litúrgica que encerra a oitava do Natal é a de ‘Santa Maria, Mãe de Deus'”.

“Em tempos de tantos vilipêndios à nossa Fé, em especial a Maria e a Jesus, esta celebração é o momento de reafirmarmos a nossa vida cristã diante de tantas ofensas que hoje ocorrem em nossa sociedade dita ‘cristã’. Diante disso tudo, somos chamados ainda mais a aprofundar a nossa Fé e pedir ao Senhor que a aumente e nos faça colocá-la em prática com a graça de Deus”, lembra.

Dom Orani afirma que logo no primeiro dia do ano civil, a Igreja Católica celebra com seus fiéis a Solenidade da Virgem Maria, Mãe de Deus, considerado um título mariano de grande importância para todos os cristãos. “Nós nos colocaremos na escola de Maria, a discípula perfeita, a primeira pregadora da Divina Misericórdia. Nesta meditação, vemos o sentido do ‘sim’ de Maria, a abertura para Deus que a coloca numa disponibilidade aberta ao horizonte da Fé voltado para o ilimitado”, disse.

Além disso, prossegue, “neste dia é a conclusão da Oitava do Natal, dia no qual a Igreja volta-se para a Virgem que gerou em seu seio e deu à luz o verdadeiro Deus feito homem”.

“Chegou a plenitude dos tempos e ‘Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher’, aquela mesma que os pastores encontraram velando o ‘recém-nascido deitado na manjedoura’. Somos gratos à Virgem Santa e, contemplando o seu Filhinho, reconhecemos nele o Deus perfeito e a proclamamos verdadeiramente Mãe de Deus: ‘Salve, ó Santa Mãe de Deus! Vós destes à luz o Rei que governa o céu e a Terra pelos séculos eternos!’ – assim canta a Igreja hoje, saudando a Toda Santa Virgem Maria. Nossos irmãos orientais, de rito bizantino, no Natal, cantam: ‘Ó Cristo, que podemos oferecer-vos como dom por vos terdes manifestado sobre a Terra na nossa humanidade? Com efeito, cada uma das vossas criaturas exprime a sua ação de graças, e a vós traz: os Anjos, o seu cântico; o céu, uma estrela; os Magos, os seus dons; os Pastores, a admiração; a terra, uma gruta; o deserto, uma manjedoura; e nós, uma Virgem Mãe!’ Eis, pois, caríssimos irmãos, nosso presente ao Salvador: a mais bela flor de nossa raça, o mais belo membro da Igreja, a Virgem Maria”, conta.

Ainda conforme o Arcebispo do Rio de Janeiro, “os evangelhos, sobretudo o de São João, sublinham e testemunham a vinda de Deus na carne humana”, sendo que “o papel de Maria recebe relevo nas mãos de São Lucas”, e “para São Mateus, ela faz o elo de ligação entre as duas alianças”.

“São Marcos, ao sublinhar a humanidade de Cristo, ressalta sua origem, sua procedência histórica. Em tudo isto, podemos ler indiretamente e de modo implícito o papel particular de Maria no evento da salvação, que depois será confirmado nos séculos seguintes, quando os bispos reunidos em Concílio declaram Maria como a Mãe do Verbo encarnado, a mãe do Filho de Deus, e por isto a Mãe de Deus”, acrescentou.

Dom Orani ressalta também que a Igreja Católica recorda neste tempo a Maternidade Divina de Nossa Senhora e suas condições, quando “ela aconteceu de modo virginal”, uma vez que “a Mãe do Senhor concebeu virginalmente, virginalmente deu à luz e virgem permaneceu para sempre!”

“E, como penhor de que nossas preces serão ouvidas, supliquemos à Mãe de Deus toda Santa, toda Misericordiosa: ‘À vossa proteção recorremos, ó Santa Mãe de Deus! Protegei os pobres, ajudai os fracos, consolai os tristes, rogai pela Igreja, protegei o clero, ajudai-nos todos, sede nossa salvação! Santa Maria, sois a Mãe dos homens, sois a Mãe do Cristo que nos fez irmãos! Rogai pela Igreja, pela humanidade e fazei que, enfim, tenhamos paz e salvação!'”, concluiu. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese do Rio de Janeiro

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