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Arcebispo argentino louva “exemplaridade de verdade e beleza” da vida consagrada

La Plata – Argentina (Terça-feira, 15-12-2015, Gaudium Press) O Arcebispo de La Plata, Argentina, Dom Héctor Aguer, destacou o valioso papel das religiosas que se consagram a Deus durante a profissão solene da Irmã Maria Josefina do Coração de Jesus no Mosteiro Carmelita Regina Martyrum e São José, no dia 08 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição de Maria. O prelado recordou como “a Igreja, purificada com o sangue de Cristo, foi constituída como esposa sua” e as religiosas “se fazem esposas de Cristo”, segundo reportou a agência AICA.

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Esta união sagrada através dos votos religiosos se realiza “mediante o vínculo virginal da caridade; o amor e a fidelidade prometidos no batismo alcançam sua plenitude existencial nesta consagração total que antecipa as bodas eternas”. Pela grandeza deste mistério e o ensinamento que oferece a todos para os chamados ao matrimônio, que devem recordar seu dever de castidade dentro de seu próprio estado de vida, “cujo bem primeiro são os filhos”.

Dom Aguer indicou que a vida consagrada oferece um forte testemunho na atualidade. O primeiro é “uma exemplaridade de verdade e beleza acerca da condição corporal e espiritual do homem, um alarde atrevido e venturoso, incompreendido pela maioria, que chama aos jovens cristãos -varões e mulheres- à castidade”, indicou. “Este sinal se destaca como insólito, e deve ser conhecido, ilustrado, proclamado, nesta sociedade na qual se promove frivolamente a perda, cada vez mais precoce, da pureza nas crianças e adolescentes. Não resulta exagerado afirmar que a cultura oficial perverte as almas, destrói as famílias, e abandona a varões e mulheres à tirania do prazer fugaz, que muda quando não anula o autêntico amor”.

O Arcebispo assinalou como “o segundo valor exemplar” é a vivência cristã do recolhimento e a solidão, “a reclusão neste espaço bem delimitado no qual pode e deve desenvolver-se uma intensa e profundíssima vida comunitária, e claro uma comunhão de amor com a Igreja universal e com o mundo inteiro”. O prelado recordou que a palavra “monja” vem do grego “monajé” que se refere a “mónos”: Só, único, simples. “Ao homem e à mulher de hoje lhes custa estar consigo mesmo e por isso lhes resulta de grande dificuldade sustentar no tempo uma convivência plenamente humana, normal e prazerosa”. Dom Aguer destacou a valentia de deixar a família e a vida social e afirmou que este exemplo de nova religiosa fará refletir a todos quantos a rodeiam.

“Querida filha: até agora te chamou com o nome bíblico que te impuseram no batismo. Mas terei que aprender a chamar-te Maria Josefina do Coração de Jesus, que remite tua identidade a Jesus, Maria e José”, concluiu o prelado. “Na realidade não se opõem ao anterior, porque o Antigo Testamento conduz ao Novo, Rebeca a Maria, e tua consagração é consequência e auge de teu batismo. No Apocalipse, Cristo glorioso diz do vencedor: sobre ele escreverei o nome de meu Deus e também meu nome novo que ninguém conhece fora daquele que o recebe. Se expressa desta maneira a participação na vitória de Cristo. Que vivas sempre dessa vitória, até o céu. E que a Imaculada te cuide, te inspire, te comunique a alegria que ela cantou em seu Magnificat”. (GPE/EPC)

 

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