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Basílica de Guadalupe celebra a Festa da Padroeira da América

Cidade do México – México (Segunda-feira, 14-12-2015, Gaudium Press) Depois das notáveis celebrações do “Dozavario” em honra à Virgem de Tepeyac, a Igreja do México celebrou a Solenidade de Nossa Senhora de Guadalupe, uma das maiores manifestações de Fé do continente americano. Com o canto das tradicionais “Mañanitas” à Mãe de Deus e à Eucaristia solene da Meia-noite se deu início à Festa, que teve seu ponto auge na Abertura da Porta Santa da Basílica e a Missa Solene das Rosas, presididas pelo Arcebispo do México, Cardeal Norberto Rivera Carrera. Nesta Missa, o purpurado leu uma mensagem especial enviada pelo Papa Francisco.

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A celebração deste ano teve por lema “Santa Maria de Guadalupe, a ternura e a misericórdia de Deus e sua justiça em nossas vidas”, e os milhões de peregrinos se reuniram durante os dias do “Dozavario” de preparação a partir de todas as partes do país e procedentes de várias nações latino-americanas, culminando na celebração da Solenidade no dia 12 de dezembro, cujo eco ressoa em todas as paróquias da nação mexicana, onde se celebraram Vigílias na Véspera e Missas desde as primeiras horas da madrugada.

Guadalupe e a Misericórdia Divina

O Cardeal Rivera destacou em sua homilia da Missa central a união desta celebração com a presidida pelo Papa Francisco no Vaticano, na qual dedicou o Ano Santo da Misericórdia à Nossa Senhora de Guadalupe. O Arcebispo leu umas palavras do Santo Padre por ocasião da festa da Padroeira do México e Imperatriz da América, a quem encomendou “os sofrimentos e as alegrias de todo o Continente Americano, que a amam como Mãe, a reconhecem como Padroeira, sob o título de Nossa Senhora de Guadalupe”.

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“Que a doçura de seu olhar nos acompanhe neste Ano Santo, para que todos possamos redescobrir a alegria da ternura de Deus”, expressou o Pontífice, citado pelo purpurado. “À Ela pedimos neste Ano Jubilar que seja uma semente de amor misericordioso no coração das pessoas, das famílias, das nações. Que nos siga repetindo: ‘Não tenham medo. Acaso não estou Eu aqui que sou tua Mãe?’ Mãe de misericórdia”.

O Cardeal Rivera explicou que a Santíssima Virgem “é o modelo e a estrela para conduzir-nos à fonte da misericórdia” e exortou aos fiéis a não opor-se ao amor de Deus, devido ao fato que a vontade humana é necessária para aceitar o dom da misericórdia divina. O modelo desta cooperação humana é a Mãe de Deus: “Ele lhe disse com grande valor: Sim, ‘faça-se em mim segundo tua palavra”, e isto em toda sua vida foi uma constante, até quando Ela estava ao pé da Cruz, sofrendo ao contemplar ao seu Filho amado”, descreveu, “aquele que teve em seu imaculado ventre, aquele que teve seu espaço, aquele que teve seus cuidados, seu calor, seu alimento”.

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O Cardeal descreveu a dolorosa cena da entrega de Maria de seu Filho à morte de Cruz e a missão que recebe de Cristo ao ser oferecida como Mãe a todos os crentes na figura do Apóstolo São João. O exemplo de Jesus Cristo na Cruz foi de misericórdia inclusive para com seus verdugos, para os quais pediu o perdão de Deus, e este amor misericordioso é identificável na mensagem compassiva da Virgem do monte Tepeyac.

“Por meio de Santa Maria de Guadalupe temos o caminho seguro à misericórdia de Deus, sem medos, sem temores, sem ansiedades, sem complexos, sem angústias”, indicou o Cardeal, que parafraseou as palavras do relato do Nican Mopohua: “Não tenhas medo, não tenhas medo, não tenhas medo! Acaso não estou eu aqui, que tenho a honra e a dita de ser tua mãe? Não tenhas medo! Eu sou tua proteção e resguardo. Não tenhas medo! Eu sou a fonte de tua alegria. Não tenhas medo! Te tenho colocado debaixo do meu manto e te sigo abraçando na cruz de meus braços. Não tenhas medo filho meu! Te amo com todo o meu coração!”. (GPE/EPC)

 

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