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Igreja de São Paulo festeja ordenação de novos diáconos transitórios e permanentes

São Paulo (Quinta-feira, 10-12-2015, Gaudium Press) Mais 16 novos diáconos serão ordenados na Arquidiocese de São Paulo no próximo sábado, 12 de dezembro, às 15h, durante cerimônia na Catedral Metropolitana presidida pelo Cardeal Arcebispo Odilo Pedro Scherer. Ao todo, serão sete diáconos transitórios, que estão em preparação para o sacerdócio, e mais nove diáconos permanentes.

view.jpgEm meio aos serviços ministeriais da Igreja Católica, o diaconato transitório é considerado o primeiro grau do sacramento da Ordem. Depois, vem a etapa do presbiterado (sacerdócio), e do episcopado (bispos), colocando desta forma caráter àqueles que o recebem, assim como o Batismo ou a Crisma. Ou seja, “quem recebe o sacramento da Ordem obtém uma marca indelével de fé que não pode ser apagada”, segundo informa a Arquidiocese de São Paulo.
E os diáconos permanentes são homens casados ou não que, na Igreja, recebem a ordem diaconal para exercer de modo estável o serviço da Palavra, da Caridade e da Liturgia na Igreja.

Para Bruno Muta Vivas, de 27 anos, que vai receber o diaconato após seis anos de formação filosófica e teológica como seminarista na Arquidiocese de São Paulo, em entrevista para o jornal arquidiocesano “O São Paulo”, “a ideia de ser ordenado, de gastar toda a vida por Deus, de entregar-me de forma completa e total ao amor da minha vida foi se definindo e alegrando o meu coração. Nesse processo, várias pessoas me ajudaram”.

Por sua vez, Gilson Frank dos Reis, lembrou o fato de como o chamado de Deus surpreende cada pessoa em um momento específico na vida. O membro da Missão Belém, comunidade que completou dez anos em 2015 e é responsável por casas de recuperação para pessoas com dependências químicas, contou que já foi usuário de drogas, chegando, inclusive, a morar na rua. Contudo, depois de passar por um longo processo de recuperação e discernimento, sentiu que queria ser padre para completar “algo que faltava em sua vida”.

O diaconato, em sua visão, “é um serviço aos mais necessitados, o levar a Palavra de Deus aos corações secos que o mundo maltratou e fazer essa terra árida ser viva e produzir frutos”.

Eduardo Migliorini, de 59 anos, e casado há 37 anos, é participante da Paróquia Santo Antônio de Pádua, e da mesma forma como os demais candidatos, entende ser necessário saber conciliar a vida familiar e profissional com os demais compromissos do diaconato. Porém, ele sente-se mais confiante sabendo que pode contar com o apoio da própria família nesta missão.

Já Reinaldo Bonatti, de 47 anos, representante da Paróquia Santa Rita de Cássia, afirmou que com o diaconato permanente, pretende “estar presente onde a Igreja necessita. Estar ao lado das famílias e dos doentes, que nos momentos de sofrimento precisam de ânimo”. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de São Paulo

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