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“É a Virgem Maria que nos trouxe a misericórdia por meio de Jesus”, diz secretário geral da CNBB

Brasília (Sexta-feira, 04-12-2015, Gaudium Press) O início do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, a abertura da Porta Santa no Vaticano e o Ano da Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco, foram alguns assuntos tratados pelo bispo auxiliar Dom Leonardo Ulrich Steiner.

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No site da CNBB, Dom Steiner, que é secretário geral da CNBB, recordou que a abertura do Ano da Misericórdia ocorre em concomitância com a Festa da Imaculada Conceição.

“Essa data da abertura da Porta Santa tem significado todo especial. É a Virgem Maria que nos trouxe a misericórdia por meio de Jesus. Ela acolheu e deu a luz à misericórdia. A exemplo dela, somos também convocados a sermos sinais do amor e do perdão”, comenta o prelado.

Sobre a abertura das portas-santas nas catedrais e santuários do mundo, em comunhão com a Igreja de Roma, em 13 de dezembro, o prelado lembrou que os templos são locais de peregrinação e oração, capazes de favorecer o encontro com a misericórdia.

Além disso, Dom Steiner acredita que o gesto simbólico de abrir as portas revela o encontro. “É um gesto muito bonito, o abrir a porta. Quando o filho está para chegar, a mãe abre a porta. Ao visitar alguém, somos recebidos com as portas abertas. Representa deixar vir e, ao mesmo tempo, ir ao encontro. Passar pela porta da misericórdia também é revelar a busca pela misericórdia”.

No Brasil, a Igreja, por meio das dioceses e comunidades, organiza diversas atividades ao longo do Ano Santo, sendo que a CNBB ficará encarregada de publicar materiais de apoio para este período.

“O Santo Padre ao proclamar o Ano da Misericórdia deu muita importância à diocese. Cada igreja particular fará sua peregrinação misericordiosa. Os bispos da CNBB, por meio do Conselho Permanente, sugeriram que haja peregrinações nas dioceses, encontros, celebrações, produção de subsídios que auxiliem as comunidades. Mas, cada diocese deve achar meios para celebrar bem o Ano da Misericórdia”, ressaltou.

O Ano da Misericórdia, prossegue o secretário-geral da CNBB, deverá destacar os atos simples, de convivência, respeito e perdão entre as pessoas, uma vez que “a misericórdia faz parte do nosso dia a dia onde manifestamos nossas relações. Por isso, fazemos a experiência das frustrações, das ofensas, do encontro com os pobres e com aqueles que não possuem a mesma fé. Então, é na convivência diária que podemos perceber, a partir da misericórdia de Deus, somos chamados a sermos misericordiosos como o Pai”. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações CNBB

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