Convenção de Enfermos Católicos da Índia destaca seu serviço como guardiões da vida
Mumbai – Índia (Segunda-feira, 09-11-2015, Gaudium Press) A Convenção Nacional de Enfermeiros Católicos, realizado em Mumbai, na Índia entre os dias 31 de outubro a 2 de novembro, emitiu uma declaração na qual recorda o dever dos profissionais da saúde no cuidado e compaixão a serviço da vida. “Nosso cuidado é a continuação da obra de Deus, que nos deu a vida. Compartilhamos a missão evangelizadora e pastoral da Igreja”, afirmaram os profissionais.
A declaração recorda que “desde a sua criação, a Igreja Católica tem trabalhado no serviço dos enfermos, os sofredores e os moribundos. Por essa razão, a Igreja está empenhada com a ação construtiva que apoia a dignidade e a honra como valores inerentes à vida humana” e “pela mesma razão os enfermeiros católicos e o pessoal da saúde trabalhando os hospitais em toda a Índia deveriam ser considerados ‘guardiões da vida’ contra a cultura da morte”.
A convenção convocou 325 enfermeiros de 46 dioceses da Índia e é a 20ª edição do evento. No local se congregaram também o Núncio Apostólico, cinco Bispos, 16 sacerdotes e vários especialistas na área médica, segundo informou a Asia News. Os profissionais recordaram que o próprio Cristo realizou a cura dos doentes como uma parte importante de seu ministério e enviou aos seus discípulos para curar todas as enfermidades, por isso a missão da Igreja no campo da saúde é um dos pilares de sua atividade.
As diferentes oficinas e encontros da convenção refletiram sobre a cultura da morte em nossa sociedade que ameaça a vida humana mesmo antes do nascimento da pessoa. Temas como o aborto, a fertilização in vitro, as mães de aluguel e outras práticas imorais atuais foram analisadas pelos profissionais de saúde.
“Como enfermeiros, nos vemos como guardiões da vida”, afirmaram os agentes de saúde. “Contra a cultura da morte, queremos construir uma civilização do amor fundada sobre os valores universais do amor, da paz, da solidariedade e da justiça”. A declaração final renova o compromisso de “proteger a vida humana como um dom precioso de Deus e cuidar dela desde o nascimento até a morte natural, fortalecer o espírito de cuidado compassivo, cuidar especialmente dos mais vulneráveis – como os enfermos mentais e as pessoas com deficiência – e evitar qualquer tipo de discriminação, assim como apoiar aos pacientes e suas famílias no caminho para o fim da vida. (GPE/EPC)
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