Estudo revela que levar crianças e adolescentes para a Igreja os protege dos vÃcios
Redação (Quinta-feira, 05-11-2015, Gaudium Press) Acudir à Igreja na infância e adolescência é o que protege contra o alcoolismo e outros vícios. Isto é o que diz uma recente investigação assinada por Michelle V. Porche e vários colaboradores de diversas unidades norte-americanas, apresentada durante uma convenção sobre vícios realizada na Chester University da Inglaterra.
Dito estudo mostrou que evitar a religiosidade em crianças é o que pode prejudicar a liberdade dos filhos. Os dados sugerem que a prática da religião neles é o que os protege diante dos vícios na juventude; já que uma infância religiosa protege contra comportamentos viciosos.
“A religiosidade pode ser especialmente protetora durante o período de transição da adolescência à incipiente etapa adulta”, descrevem.
Quanto aos adolescentes, o estudo diz que se eles fazem uma “opção pessoal” de envolver-se em atividades religiosas e espirituais, há maior probabilidade que desenvolvam um comportamento são e tomem boas decisões de adultos.
“Nosso estudo apoia que uma maior religiosidade na infância e primeira etapa adulta, definida como mais assistência à Igreja nestes períodos da vida, pode proteger contra um uso precoce do álcool e contra o desenvolvimento de problemas de alcoolismo posteriores. A religiosidade é um dos muitos fatores que podem influenciar no uso do álcool mas o fato é que está associada com um risco menor nos primeiros anos de vida adulta e isso é importante para intervenções potenciais”, acrescenta a investigação.
O estudo também fala que a religião joga um papel importante na maioria das crianças com as quais se realizou a investigação. De acordo com os dados ali expostos, 35% a consideram como muito importante, para 39% é de alguma maneira importante, enquanto que para 20% não é muito importante; e para 6% não é importante.
Com estes dados os autores da investigação propuseram que as igrejas adiantem maiores esforços para trabalhar mais com os jovens sobre temas relacionados com os vícios. Além disso, assinalam que os profissionais em saúde mental deveriam recorrer a métodos para superar os vícios que tenham em conta o elemento espiritual dentro dos tratamentos.
Justamente, a Chester University, a cargo da convenção onde se deu a conhecer o estudo, se encontra estudando a efetividade de um programa de 12 passos de superação dos vícios que incluem um que envolva a espiritualidade, a religião.
A pesquisa se baseou em um estudo em profundidade que se realizou com 900 jovens entre os 18 e 29 anos; dando assim continuidade a estudos anteriores nos anos de 1999 e 2001 que assinalavam que os jovens latinos dos Estados Unidos que acudiam com frequência à Igreja eram vistos menos implicados no uso de drogas.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, um dos vícios mais fortes é o abuso de álcool que causa 3,3 milhões de mortes ao ano. As pessoas que abusam dele são, em sua maioria aquelas que começaram a consumi-lo desde muito jovens. (GPE/EPC)
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