Fiéis cariocas comemoram elevação de Igreja de São Sebastião à BasÃlica Menor
Rio de Janeiro (Quinta-feira, 29-10-2015, Gaudium Press) Elevada à condição de Basílica Menor pelo Vaticano, o Santuário Arquidiocesano de São Sebastião, na Tijuca, prepara sua cerimônia de elevação, que ocorre no próximo domingo, 1º de novembro. Neste dia, haverá Missa Solene, às 18h, presidida pelo Cardeal Orani João Tempesta.
O momento celebrativo ainda contará com a presença da imagem histórica restaurada de São Sebastião, que tem 450 anos, assim como da relíquia do Padroeiro, que chegará a Igreja pelas nas mãos de Dom Orani.
Administrada pelos Frades Capuchinhos, a Igreja de São Sebastião se tornará a primeira basílica de um santo mártir e homem na cidade do Rio de Janeiro. A promoção do posto foi feita pelo Papa Francisco, em junho do ano passado.
O pároco, Frei Arles de Jesus, afirmou que ao conceder este título, o Santo Padre “percebe a importância do templo na história da cidade, pela guardiania de suas relíquias e pelo seu valor arquitetônico, artístico e cultural, além do lado peregrino e devocional da nossa igreja”.
Sendo considerada um marco histórico para a cidade, a Igreja dedicada a São Sebastião possui um extenso acervo da história da devoção da população carioca ao santo.
“Estamos conscientes da importância da nossa igreja, que leva o nome do Padroeiro da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, não só pelo seu lado histórico, mas também pelo lado religioso, da fé. Nós, cariocas, que vivemos numa cidade em tempo de violência, de pressões políticas, etc., temos sempre essa determinação de fazermos essa travessia e essa busca permanente da fé. Temos sempre em mente a frase do padroeiro: ‘Antes de ser soldado oficial do Imperador, sou soldado de Cristo'”, disse o pároco.
A Igreja de São Sebastião foi inaugurada em 15 de agosto de 1931, sucedendo a antiga Igreja do Morro do Castelo, edificada em 1567, e reconstruída por Salvador de Sá em 1583.
Naquela época, foram transportados ao local as “Relíquias Históricas da Cidade”, que são os restos mortais do fundador da cidade do Rio de Janeiro, Estácio de Sá, morto em 1567, bem como o marco zero (português) da cidade fundada em 1565, e a pequena imagem de São Sebastião, de 1563.
O Morro do Castelo é reconhecido como um dos lugares onde foi fundada a cidade, no século XVI, abrigando inclusive marcos históricos de grande importância, desde fortalezas coloniais até os edifícios dos jesuítas. (LMI)
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