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Papa profere discurso aos capelães militares
Cidade do Vaticano (Terça-feira, 27-10-2015, Gaudium Press) Em discurso direcionado aos capelães militares reunidos no Vaticano, o Papa Francisco lembrou que a guerra é uma das responsáveis pela ruptura dos laços de irmandade, desfigurando os laços entre os irmãos e as nações.
Segundo o Pontífice, muitos militares, após participarem de incursões ou missões para o restabelecimento da paz, regressam aos seus locais de origem com verdadeiras feridas interiores, sobretudo, espirituais.
Para o Santo Padre, “é necessário interrogar-se sobre as modalidades adequadas para curar as feridas espirituais dos militares que, tendo vivido a experiência da guerra, assistiram a atrozes crimes. Estas pessoas e as suas famílias exigem uma atenção pastoral específica; uma solicitude que lhes faça sentir a vizinhança materna da Igreja”.
A função do capelão militar, continuou, é de acompanhar os militares e apoia-los na sua caminhada, “sendo para todos presença consoladora e fraterna”. “Vós podeis despejar sobre as feridas dessas pessoas o bálsamo da Palavra de Deus que alivia as dores e infunde esperança; e podeis oferecer-lhes a graça da Eucaristia e da Reconciliação, que nutre e regenera a alma aflita”.
Ainda conforme o Papa, nós como cristãos ficamos profundamente convencidos de que o fim último e também o mais digno da pessoa e da comunidade humana é a abolição da guerra. Sendo assim, “devemos empenhar-nos cada vez mais a construir pontes que unem e não muros que dividem”.
No final, saudou algumas personalidades que foram convidadas a oferecer a sua competência e experiência nesse campo. “Agradeço-vos. Quero assegurar-vos da minha vizinhança na oração e acompanho-vos com a minha benção, que dou de todo coração a todos vós e a todos os que são confiados aos vossos cuidados pastorais. Por favor, não vos esqueçais de rezar por mim”, concluiu. (LMI)
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