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Famílias católicas fortes fazem escolas católicas fortes, afirma Arcebispo de Vancouver, Canadá

Vancouver – Canadá (Quinta-feira, 22-10-2015, Gaudium Press) O Arcebispo de Vancouver, Canadá, Dom Michael Miller, ex-Secretário da Congregação para a Educação Católica, explicou em entrevista a The Cardinal Newman Society a relação que existe entre a educação Católica e a educação da família, esta última um requisito indispensável para a primeira. “Famílias mais fortes fazem uma melhor educação católica”, expôs o prelado. “Famílias mais débeis debilitam o tecido”.Famílias católicas fortes fazem escolas católicas fortes, afirma Arcebispo de Vancouver, Canadá.jpg

“Seria insensato para nós esperar uma grande educação católica se nosso sistema familiar é débil”, indicou o Arcebispo. A família e a educação católica “trabalham em proporcionalidade direta” segundo o prelado. “Então quanto mais forte é a família, mais forte é a escola. Quanto mais débil é a família, quase inevitavelmente será débil a escola”.

A escola não pode substituir aos pais

O prelado insistiu que não é possível substituir o dever fundamental dos pais para educar aos seus filhos e ensinar-lhes a Fé. Esta realidade tem sua base na grande importância psicológica moral e espiritual da missão dos pais. “Imaginar que uma escola possa recuperar e substituir o tempo que os pais devem dedicar aos filhos parece simplesmente insensato. Os pais são os primeiros e fundamentais educadores de seus filhos, isto não é algo que eles possam contratar ou dar a alguém mais”, expôs.

Desta maneira, as famílias não só devem ver-se a si mesmas como Igrejas domésticas mas também como um tipo de escola. “É uma escola da virtude onde você primeiro aprende sua humanidade, o que significa ser amado por Deus ao sentir-se amado por seus pais. Se você não aprende a perdoar, se não é amável, se guarda rancores na família, esta é a maneira como você será com os demais”. A missão das escolas católicas, portanto, é secundária diante da missão das famílias e, em palavras de Dom Miller, as instituições educativas católicas são “reforçadas da família”.

O Arcebispo, além de advogar pela missão da família na educação dos filhos, recordou a importância de que as escolas católicas fomentem o aspecto espiritual que é frequentemente ignorado em outras instituições educativas. “Nós temos fome e sede de Deus. Nossa vida está feita para encontrar seu sentido e sua plenitude nEle e se isto não está presente dentro da escola, você retira uma grande parte de quem a pessoa humana é e pretende que isso não existe”, explicou o prelado. “Nós esperamos mais de nossas escolas precisamente porque são extensões da e operam para a família. As escolas católicas deveriam ter algo dessa atmosfera e significado e portanto eles tem que encarregar-se da criança em plenitude. De outra maneira há um vazio enorme, algo terrivelmente importante que é omitido”. (GPE/EPC)

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