“Vamos juntos proteger a vida humana e a vida da casa comum”, diz o Bispo de Erexim
Erexim – Rio Grande do Sul (Quinta-Feira, 01/10/2015, Gaudium Press) “O tesouro frágil” é o título do artigo de Dom José Gislon, Bispo da Diocese de Erexim, no Estado do Rio Grande do Sul. Na reflexão, ele afirma que o mês de outubro é lembrado, na Igreja e na vida de Fé do nosso querido povo, como o mês missionário, do rosário, da romaria de Fátima, da Festa de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil, mas também como o mês do Dia da Criança.
Segundo o Prelado, temos muitos motivos para celebrar e render graças a Deus, pelo passado e pelo presente, mas é preciso também invocar a proteção divina para olharmos o futuro com esperança. “Que a realidade de sombras e incertezas que pairam sobre o nosso país não tire o sonho dos nossos jovens em relação ao amanhã, nem o sono dos pais e mães que sofrem com a realidade do desemprego, nem jogue em estado de abandono as crianças e os idosos pela falta de cuidado com a vida”, diz.
O Bispo recorda que na primeira semana de outubro celebramos a Semana Nacional pela Vida. Conforme ele, a vida é um dom precioso e breve concedido por Deus que muitas vezes o homem não sabe valorizar, pois ela precisa ser acolhida, cuidada e valorizada como um tesouro que temos no presente, mas que à luz da Dé em Cristo Jesus, podemos sonhar e esperar de vivê-la de forma gloriosa na eternidade. “Por isso, é importante trabalharmos juntos para criarmos uma consciência coletiva, que promova a paz e valorize a vida em toda a sua realidade”, completa.
Para concluir, Dom José salienta que não podemos ceder ao pragmatismo de defender que a vida só merece ser protegida quando a pessoa pode contribuir economicamente com a sociedade. Para ele, esta cultura do descarte, que já causou tantos males à sociedade, no passado e no presente, não é de Deus, o autor da vida. O Prelado destaca que o cristão deve estar comprometido com os valores da vida, empenhando-se para que os mesmos sejam respeitados e protegidos na família e na comunidade.
“Quando abandonamos a defesa da vida, pactuamos de forma silenciosa com a cultura da morte, que ceifa, de forma violenta, perversa e maligna, a vida das nossas crianças, dos nossos jovens, dos adultos e idosos indefesos, e fere no coração a vida das nossas famílias. Vamos juntos proteger a vida humana e a vida da casa comum”, finaliza. (FB)
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