Arcebispo de Santiago preside Te Deum pelas Festas Pátrias no Chile
Santiago – Chile (Quarta-feira, 24-09-2015, Gaudium Press) Com a assistência da Presidente da República, Michelle Bachelet, e os representantes dos principais poderes do Estado, se ofereceu na Catedral Metropolitana no dia 18, o tradicional Te Deum de Festas Pátrias.
O ofício de ação de graças a Deus foi encabeçado pelo Arcebispo de Santiago, Cardeal Ricardo Ezzati, que dirigiu ao país sua Mensagem por ocasião da festa nacional, que este ano se intitulou “Rumo a uma convivência esperançada e solidária”.
No início de sua alocução, o pastor capitalino convidou aos assistentes a orar pelas pessoas que sofrem os efeitos do terremoto que assolou ao centro norte do Chile. “A partir deste lugar de oração expresso proximidade e solidariedade com as famílias que perderam a um ser querido, e com todos os que sofreram danos em suas casas, bens e fontes de trabalho”, disse.
“Convido a estreitar filas com as iniciativas que promova o supremo governo e com os organismos de solidariedade para que a dor daqueles que foram vítimas, se veja aliviado pelo compromisso de uma pronta e efetiva recuperação”, enfatizou.
Fortalecer nossa esperança
Quase ao término de sua intervenção, o Cardeal Ezzati exortou aos assistentes a olhar o presente e o futuro da nação com otimismo. “Para recobrar nossas esperanças, o convite é voltar a pousar nosso olhar no presente do país -oxalá a partir da Fé-, onde aparente ou realmente ainda não alcançamos nossos propósitos, onde os profetas de mal agouro gritam ‘fracasso’, onde a vida se tornou inóspita e incômoda. Não há melhor receita que esta. Estou seguro que, unindo nossos olhares, descobrimos hoje em dia, e não amanhã, muitas razões para fortalecer nossa esperança”, expressou.
Finalmente, o Bispo assinalou três desafios atuais nos quais o país necessita perseverar: cuidar a criação, especialmente a vida dos indefesos que estão por nascer; crescer em humanidade e recuperar a confiança nas instituições e seus representantes.
“Tempo é, então, para reconstruir as confianças fraternas, familiares, vicinais; as confianças políticas, religiosas, econômicas e sociais. E neste desafio devemos enrolar-nos todos e todas, especialmente, nós que cremos que a pessoa humana e a sociedade não podem desenvolver-se sem confiança, com as portas do lar e do coração fechados aos demais”, concluiu. (GPE/EPC)
Deixe seu comentário