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Instituto Católico no México pede a legisladores para que preservem o bem comum

Cidade do México – México (Sexta-feira, 11-09-2015, Gaudium Press) Por meio de um comunicado, o Instituto Mexicano da Doutrina Social Cristã (Imdosoc) pediu aos deputados da LXIII Legislatura do Congresso da União, acabar com a corrupção e preservar o bem comum ao aprovar as leis.

O texto assinala que a política, que por si é uma atividade nobre, deve procurar o bem da comunidade, coisa que nem sempre ocorre no país, onde se desconhece elementares princípios morais.

Não se pode ignorar -assinala o texto- que o desprestígio da política não só inclui aos funcionários do Poder Executivo, mas aos partidos e aos órgãos legislativos, os quais, como o indicam todas as pesquisas, tem os mais baixos índices de aceitação. “Mas pensamos, ao mesmo tempo, que vocês podem iniciar uma luta frontal contra a corrupção política em nosso país. Tem os meios instrumentais e as atribuições constitucionais para fazê-lo, só lhes faltaria a vontade política. México merece que a de vocês seja uma legislatura histórica: a de restaurar a política como a ação transformadora orientada a construir um país onde a corrupção e a impunidade sejam a exceção e não a regra, e onde o bem comum prevaleça sobre os interesses particulares”.

Depois de ressaltar a incidência das leis na vida concreta da gente, o comunicado assinala que “não pode exagerar-se na gravidade da responsabilidade que vocês adquiriram com a nação, porque apesar de terem assumido um cargo da mais alta hierarquia política e da maior honra como depositários da representação nacional, este implica o indesculpável dever de atuar conforme as exigências da justiça e do bem comum e de enquadrar sua conduta no marco dos valores fundamentais da ética”.

O comunicado convida aos diferentes atores políticos a não cair nas fobias partidistas, e que seu agir só seja motivado pelo interesse comum.

“Não ignoramos, senhoras e senhores deputados, que se requer integridade moral para ser servidores da verdade e desempenhar seu cargo sem corromper-se; necessita-se muita força e perseverança para conservar a honestidade, virtude que deve enraizar-se em uma nova atitude que rompa o círculo vicioso da corrupção imperante. Por nossa parte, lhes oferecemos nosso mais desinteressado apoio, o qual não exclui a crítica a todas suas tarefas legislativas e a todas as medidas provadamente eficazes contra a corrupção”, finaliza o texto do Imdosoc. (GPE/EPC)

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