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Cardeal de Hong Kong faz pedido urgente contra demolições de cruzes na China

Hong Kong – China (Segunda-feira, 17-08-2015, Gaudium Press) “A Cruz é o sinal mais representativo da Fé Cristã”, recordou o Cardeal John Tong, Bispo de Hong Kong, em um “pedido urgente” emitido no último dia 13 de agosto por ocasião da campanha de demolições de cruzes na província de Zhejiang, China. O purpurado denunciou as irregularidades evidentes nas ações das autoridades e recordou o direito à liberdade religiosa, por cujo respeito pediu iniciar uma campanha de orações e sacrifícios. “Como cristãos, devemos seguir a Cristo. Isto implica levar juntos a Cruz com Jesus Cristo”, expressou.Cardeal de Hong Kong faz pedido urgente contra demolições de cruzes na China.jpg

O Cardeal Tong fez uma recontagem da campanha de demolições que afetaram os símbolos religiosos ou inclusive templos inteiros. “Entre os demolidos estão compreendidos também aquelas que foram construídas com todas as permissões legais”, advertiu o purpurado. “Em alguns desses incidentes, membros do clero e das comunidades, enquanto defendiam de maneira legal sua própria Fé, foram encarcerados, causando muitas tensões nas paróquias locais”. Esta situação “causou muita ansiedade entre os cristãos, locais e no estrangeiro, em referência à política do governo respeito à liberdade religiosa”.

“Com profunda sinceridade e urgência, desejo expressar o seguinte pedido”, exortou o purpurado: “Que o governo central e as autoridades competentes junto às autoridades provinciais de Zhejiang iniciem uma investigação sobre o que sucedeu; que todas as ações ilegais de destruição das cruzes sejam freadas; que todas as partes implicadas apoiem o princípio da ‘supremacia da Constituição, do estado de direito, do governo do país segundo a lei'”.

O segundo ponto do chamado urgente do Bispo contem uma disposição sobre a Diocese de Hong Kong a este respeito: “Que todos os católicos de Hong Kong escolham uma forma de penitência, como o jejum ou a abstinência e que rezem de modo especial pela liberdade religiosa, a dignidade da Fé e compartilhem os sofrimentos de seus irmãos e irmãs de Zhejiang”.

Deste modo, a Diocese de Hong Kong se soma aos reiterados chamados das comunidades católicas chinesas para exigir o fim da campanha de demolições, a qual se anunciou uma enérgica resistência pacífica. (GPE/EPC)

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