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Dom Cláudio Hummes envia carta e elogia trabalho de diáconos permanentes

Cidade do Vaticano (Sexta, 14-08-2009, Gaudium Press) O cardeal brasileiro dom Cláudio Hummes, prefeito da Congregação para o Clero, enviou uma carta a todos os diáconos da Igreja Católica no último dia 10, festa de São Lourenço. São Lourenço, mártir católico perseguido e morto pelo imperador romano Valério, era também diácono.

No texto divulgado hoje pelo Vaticano, o cardeal Hummes fala da importância do trabalho realizado pelos diáconos permanentes e diz que a Igreja “agradece e reconhece a dedicação do seu trabalho ministerial”. O diaconato permanente é permitido a homens casados. Um homem solteiro, porém, uma vez ordenado diácono não pode mais contrair matrimônio. O diácono administra alguns sacramentos, como o batismo e o matrimônio, preside funerais, concede bênçãos e geralmente lê o Evangelho nas missas.

No texto, o prefeito manifesta o reconhecimento da Igreja Católica pelo trabalho desenvolvido pelos diáconos permanentes em sua função ministerial. “A Igreja também sente respeita e admira as esposas e filhos dos diáconos permanentes, e lhes agradece pelo apoio e multiforme colaboração que prestam aos seus esposos e, respectivamente, pais no ministério diaconal”.

Dom Cláudio explica que o papel do diaconato tem crescido muito nos últimas décadas na Igreja Católica, fato que pôde constatar em conversas com bispos. “Quando os bispos vêem à Congregação para o Clero comentam muito o tema do diaconato, estão muito contentes por vocês, e cheios de esperança. Isso nos faz muito feliz”, escreveu o cardeal.

Na carta, o cardeal afirma ainda que as características essenciais do trabalho do diácono são ajudar e estar perto dos pobres: “Os diáconos se identificam especialmente com a caridade. Os pobres constituem um de seus ambientes cotidianos e objeto de sua incansável solicitude. Não se compreenderia um diácono que não se envolvesse pessoalmente na caridade e na solidariedade para com os pobres, que hoje de novo se multiplicam”.

“Com efeito devemos amar os pobres de maneira preferencial, como o fez Jesus Cristo. Ser solidários com eles. Procurar construir uma sociedade justa, fraterna e pacífica. A recente carta encíclica de Bento XVI, Caritas in veritate (Caridade na verdade), seja nosso guia”, concluiu a mensagem.

 

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