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Cardeal norte-americano critica inclusão do aborto no sistema público de saúde e diz que atual legislação é ‘deficiente’

Washington (Quinta, 13-08-2009, Gaudium Press) O arcebispo de Filadélfia e presidente do Comitê de Atividades Pró-vida da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), cardeal Justin Rigali, pediu que seja preservada a ‘longeva política federal que previne a promoção do aborto e respeita a consciência’ e chamou a atual legislação de saúde do país de ‘seriamente deficiente’ por meio de uma carta enviada na última terça-feira à Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.

No texto, o cardeal reafirma a posição dos bispos de que ‘uma reforma genuína que respeita a vida e a dignidade é urgente’. O purpurado também atacou os pacotes de benefício à saúde que incluem o aborto.

“A tão necessária reforma não pode se tornar um veículo de promoção a ‘direitos ao aborto’ (…) sem programas federais que cubram abortos ou subsidiem planos de saúde que incluem aborto. Muitos americanos não querem o direito ao aborto em seu plano de saúde e muitos o consideram (o plano) ‘pró-vida'”, disse o purpurado.

“Mas que direito, então, e sob qual precedente, poderia o Congresso promover a cobertura do aborto em uma norma de amplitude nacional, ou forçar os americanos a subsidiar isto como uma condição de participação em um programa público de saúde?”, questionou.

Prioridade do primeiro ano de governo do presidente Barack Obama, seu projeto de reforma do sistema de saúde do país já foi acusado de financiar o aborto com recursos do contribuinte, promover a eutanásia e garantir assistência a imigrantes ilegais. O governo nega as acusações.

 

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