Arquidiocese de Salvador realiza Missa pelos 300 anos da morte de monja clarissa
Salvador – Bahia (Segunda-feira, 20-07-2015, Gaudium Press) Em memória dos 300 anos da Madre Vitória da Encarnação, a Igreja de Salvador, na Bahia, promoveu uma cerimônia homenageando a religiosa professa no Convento Santa Clara do Desterro.
Na ocasião, a missa foi presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, que em sua homilia, descreveu Madre Vitória com base em cinco características da espiritualidade da religiosa, sendo uma delas a intensa vida de oração, devoção às almas do purgatório, além do inesgotável amor aos pobres e a devoção a Nossa Senhora.
Depois de realizada a Celebração Eucarística, Dom Murilo convidou o público presente a conhecer o Convento do Desterro, local onde Madre Vitória viveu ao longo de 29 anos e também onde voltou para os braços de Deus, no dia 19 de julho de 1715.
Nisso, o Primaz do Brasil ressaltou que Madre Vitória introduziu em Salvador a devoção ao Senhor Bom Jesus dos Passos.
“Conforta-nos saber que nesta terra do Salvador tenha florescido uma filha que alcançou tamanho grau de santidade. Talvez seu processo de beatificação não tenha progredido pelas dificuldades de comunicação da época.
Beatificada ou não, Madre Vitória da Encarnação é um exemplo e um estímulo para todos nós – bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados, leigos e leigas – buscarmos o caminho da santidade”, afirmou.
Madre Vitória da Encarnação
Nascida na capital baiana em 6 de março de 1661, a religiosa faleceu, com fama de santidade, aos 54 anos, no dia 19 de julho de 1715.
Com 25 anos, foi admitida na clausura das monjas clarissas, considerado o primeiro convento feminino do Brasil, fundado em 1677, passando a viver de forma mais profunda a sua Fé, auxiliando assim os mais pobres, sempre exercendo seu apostolado com humildade e doação.
Madre Vitória da Encarnação tinha um especial amor à Jesus Cristo, sendo que ela foi a responsável por introduzir na capital baiana a devoção ao Senhor Bom Jesus dos Passos.
No dia 19 de julho de 1715, a monja Clarissa faleceu em uma das celas do Convento do Desterro.
Após cinco anos de sua morte, foi biografada na obra “História da Vida e Morte da Madre Soror Victoria da Encanação Religiosa Professa no Convento de Santa Clara do Desterro da Cidade da Bahia”, publicada em Roma no ano de 1720, de autoria do então Arcebispo de São Salvador da Bahia, Dom Sebastião Monteiro da Vide.
Atualmente, é possível visitar os restos mortais e as celas onde Madre Vitória viveu e morreu no Convento do Desterro. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Salvador
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