Nomeado vigário episcopal para as polícias militares do Brasil
Rio de Janeiro (Quinta-feira, 18-06-2015, Gaudium Press) No Rio de Janeiro, o Padre Marcelo de Assis Paiva, então capelão da Polícia Militar da cidade carioca, foi nomeado recentemente vigário episcopal para as polícias militares de todo o país, durante cerimônia presidida pelo arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil, Dom Fernando Guimarães.
De acordo com o site da Arquidiocese do Rio de Janeiro, entre as funções a serem exercidas pelo Padre Marcelo estão a de organizar e reunir o trabalho exercido por capelães militares que se encontram em diversas partes do Brasil. Contudo, o prelado deve ter pela frente o desafio de tentar instalar capelanias militares em todos os estados do país.
O próprio vigário afirmou que “Dom Fernando me nomeou para esse esforço. Para fazer contato com os bispos metropolitanos, incentivá-los e tentar torná-los sensíveis para a causa da capelania e o serviço de assistência religiosa nas polícias”.
Vale ressaltar que para que seja instalada uma capelania militar é preciso a solicitação de um bispo metropolitano e a aprovação tanto das assembleias legislativas quanto do governador de cada estado.
O Padre Marcelo acredita que sua nomeação é considerada um resultado do bom êxito de seu trabalho de assistência religiosa nas forças militares que a Arquidiocese do Rio de Janeiro vem realizando durante anos.
“Dom Orani, assim como os bispos que o antecederam sempre foram muito sensíveis à causa da presença da Igreja no meio militar, não só na polícia, como também no Corpo de Bombeiros. Nós, capelães, tivemos sempre nossos arcebispos ao nosso lado, nos dando apoio, segurança, e nos representando diante da Assembleia Legislativa e do Governo do Estado”, disse.
Atualmente, o Estado do Rio de Janeiro possui 20 oficiais capelães e 14 padres prestando serviço.
Para quem não sabe, para chegar ao posto de capelão militar, o sacerdote deve prestar um concurso público, e uma vez aprovado, inicia o processo de estágio, com duração que pode variar de seis meses a um ano.
Depois desse período, o padre recebe treinamento específico da Força Armada. No caso de Padre Marcelo, teve de passar por treinamentos específicos. “Os policias precisam olhar para mim e me reconhecer como um deles, perceber que eu conheço e entendo a forma como eles vivem”.
Os padres policiais do Rio de Janeiro atendem aos batalhões, assim como o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, a Academia de Polícia Militar, o Hospital Central da Polícia Militar, o Hospital da Polícia Militar de Niterói e a Unidade Prisional Especial. (LMI)
Deixe seu comentário