Abrem em Roma Causa de Beatificação dos fundadores das Irmãs Oblatas do Menino Jesus
Roma – Itália (Segunda-feira, 15-06-2015, Gaudium Press) Foi iniciado em Roma uma nova causa de beatificação e canonização. Trata-se dos fundadores da Congregação das Irmãs Oblatas do Menino Jesus: o Padre Cosimo Berlinsani e a Madre Anna Moroni, cujo processo à caminhou da honra dos altares foi aberto oficialmente em sua fase diocesana no último dia 05 de junho. A abertura ocorreu após uma celebração eucarística na Basílica de São João de Latrão que foi presidida por Dom Lorenzo Chiarinelli, Bispo Emérito de Viterbo e membro da Congregação das Causas dos Santos.
Entre as grandes virtudes dos Servos de Deus está o grande amor com o qual acolheram as jovenzinhas vulneráveis de seu tempo, na segunda metade do século XVII quando nasce a Congregação. Como comenta o Padre Davide Carbonaro, OMD, Postulador da Causa do Padre Berlinsani: “Os Servos de Deus encarnaram a espiritualidade e humanismo do século XVII e manifestaram os sinais daquela santidade que a Igreja reconheceu em muitos de seus filhos daquela época fecunda em santidade (…) Em seu tempo, os Servos de Deus, Cosimo e Anna edificaram uma Casa para aquela humanidade que sofre e necessita o amor humano e divino. Hoje, continua sendo ‘Uma casa para a humanidade contemporânea”.
Por sua vez, Dom Slawomir Oder, vigário judicial do Tribunal Diocesano e delegado do Cardeal Agostino Vallini, Vigário da Diocese de Roma, e quem presidiu a sessão de abertura do processo diocesano, comentou: “Tenho a alegria de dar início às causas de beatificação e canonização do Padre Cosimo Berlinsani e da Madre Anna Moroni, fundadores da Congregação das Irmãs Oblatas do Menino Jesus (…) Em 1662 o Padre Cosimo e Anna tentaram uma grande empresa: abrir uma escola de religião para as jovens da paróquia e de outras regiões de Roma. Se deram conta que entre os muitos problemas que afetavam a juventude feminina romana de seu tempo, aquele mais grave, era a ignorância na qual se moviam as meninas”.
“As vidas dos dois religiosos se complementavam harmonicamente na espiritualidade, nutrindo-se entre si com o objetivo de realizar, em tal unidade e na justiça cristã, o projeto de amor confiado a eles por Deus”, acrescentou Dom Oder durante sua intervenção no Palácio do Vicariato romano, onde ocorreu a abertura do processo diocesano.
Ao concluir, o vigário judicial do Tribunal também recordou os passos que se seguiram após o início do processo diocesano dos Servos de Deus: “Através dos atos previstos pela lei canônica nós hoje iniciamos este primeiro passo com o qual a Igreja de Roma, com sabedoria e prudência, recolherá todos os testemunhos necessários que fazem vivos e cheios de esperança para nosso tempo os traços evangélicos de nossos Servos de Deus”.
A Congregação nasce em 1650 com uma obra de reeducação das mulheres jovens vítimas da prostituição, e de mulheres gestantes vulneráveis. Continua depois com uma escola para ensinar o catecismo às crianças. Em 1971 a Madre Moroni inicia a experiência de convivência com doze das jovens que albergava, dando assim os primeiros passos para o estabelecimento da Congregação, que inicia o dia 02 de junho de 1672, dedicando-se à catequese e a Adoração Eucarística. Em 1717 a comunidade adota a regra de Santo Agostinho e toma por título Oblatas Agostinhas do Santo Menino Jesus. A Congregação está constituída como instituto religioso de direito pontifício. (GPE/EPC)
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