Grandes chefs cozinham para os mais pobres em Milão na Itália
Milão – Itália (Segunda-feira, 08-06-2015, Gaudium Press) A ideia foi de David Rampello e do chef Massimo Bottura. Se tratava de recuperar e que grandes chefs enobrecessem comida que corria o risco de ser não utilizada, por exemplo, a comida da Expo Milão 2015. E a este projeto se juntaram nomes muito conhecidos no mundo culinário e também da arte e do desenho como Antonio Citterio, Mimmo Paladino, Aldo Cibic, Matteo Thun.
Se pensava, e assim se fez, que o Teatro di Greco (um teatro paroquial) convertido no Refeitório Ambrosiano fosse o lugar para que pessoas necessitadas mergulhem na beleza, na linha do expressado pelo Cardeal Angelo Scuola, Arcebispo de Milão:
A iniciativa “nasceu do desejo de dar esperança à cidade, já que esta é sua comida. Expo [Milão 2015] é uma grande oportunidade para colocar em marcha uma forte esperança para a Milão do futuro (…). Desejo, pois, que o refeitório seja um dar alimento no sentido belo, bom, pleno, capaz de responder ao desejo, mas o desejo do humano é -em última instância- o desejo do infinito”, assinalou o purpurado.
A cada noite o Refeitório Ambrosiano dará 90 refeições a outros comensais. Estes serão enviados pela Agência Cáritas de Milão, pessoas incluídas em um caminho de recuperação da autonomia.
“A ideia que me ocorreu foi a de fazer algo absolutamente permanente, que permaneça na cidade; dotar a cidade com um lugar que a represente em todos os sentidos -declara Davide Rampello. Trabalhadora, criativa, projetável: a cidade da generosidade. Então chamei ao Politécnico que fez todo o projeto de renovação; chamei aos desenhistas mais importantes, para dar a todos a ideia de uma mesa: doze mesas, cada uma diferente, cada uma com suas motivações. E tudo o que se fez é obra de generosidade: os desenhistas, os artistas”. As grandes marcas apoiaram a reestruturação do Teatro Greco, hoje o Refeitório Ambrosiano, lugar onde a carência se une à generosidade e a beleza. (GPE/EPC)
Deixe seu comentário