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Santo Padre canonizará quatro novas santas neste domingo

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 15-05-2015, Gaudium Press) O Papa Francisco celebrará a canonização de mais quatro novas santas neste próximo domingo, 17 de maio, na Praça São Pedro.giovanna_emilia_de_villeneuve.jpg

A cerimônia deverá reunir milhares de fiéis no Vaticano, que presenciarão as canonizações de Giovanna Emília de Villeneuve (1811-1854), Maria Cristina da Imaculada Conceição (1856-1906), Maria Afonsina Daniel Gattas (1843-1927), e Maria de Jesus Crucificado Baouardy (1846-1878).

Giovanna Emília de Villeneuve

A primeira, Giovanna, foi uma das fundadoras de uma nova congregação consagrada à Imaculada Conceição, as chamadas “irmãs azuis”, em vista da cor do hábito usado por elas, considerado um sinal da proteção do manto de Maria Santíssima, o qual a fundadora desejava, uma vez que na época, todas as religiosas se vestiam de preto.maria_de_jesus_crucificado.jpg

A congregação das “irmãs azuis” cuidava de doentes, além de auxiliar espiritualmente os encarcerados e as meretrizes, com o intuito de lhes mostrar que Deus os amava.

Maria de Jesus Crucificado Baouardy

Maria de Jesus Crucificado possuía o mesmo nome da Virgem Santíssima e logo depois professar os votos no Carmelo de Pau, na França, veio a assumir o nome de Maria de Jesus Crucificado.

Sua madre superiora, que até então era próxima a religiosa quando os místicos dons dela começaram a se manifestar, a considerava como “uma pequena árabe obediente até ao milagre”.maria_alfonsina_danil_ghattas.jpg
Mais tarde, se transferiu para o Carmelo em Belém, onde continuou com o seu diálogo com o Espírito Santo.

Maria Afonsina Daniel Gattas

Já a palestina que havia nascido com o nome Maryam Soultaneh Danil Ghattasera, logo aos 15 anos passou a integrar a congregação das Irmãs de São José da Aparição com o nome de Maria Alfonsina.

No dia da Epifania de 1874, Nossa Senhora apareceu diante dela, e mais tarde, no mês de maio, inspirou Maria Alfonsiana a fundar a congregação das Irmãs do Santíssimo Rosário de Jerusalém, a primeira inteiramente feminina, presente na Terra Santa.

Maria Cristina da Imaculada Conceição

E por último, Madre Maria Cristina Brando, oriunda da cidade italiana de Nápoles, sempre foi atraída pela Fé, fugindo de maria_cristina_da_imaculada_conceicao.jpgtodas as vaidades mundanas. Com apenas 12 anos, diante de uma imagem do menino Jesus, fez voto de castidade perpétua.

Depois, em 1876, vestiu o hábito religioso e acolheu o nome de Irmã Maria Cristina da Imaculada Conceição.

Vivendo com generosidade, perseverança e alegria espiritual a sua consagração, ficou responsável pela missão de superiora geral, oferecendo até hoje seus exemplos de fidelidade a Deus e à vocação.

No ano de 1878, época em que havia adoecido e que morava em uma acomodação provisória junto às Teresianas de Torre del Greco, promoveu o lançamento dos fundamentos da nova família religiosa, conhecida hoje como Congregação das Irmãs Vítimas Expiadoras de Jesus Sacramentado. (LMI)

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