Para Cardeal de Aparecida, Maria Santíssima é uma “verdadeira mãe, caminha conosco, luta conosco”

Aparecida – São Paulo (Quinta-feira, 07-05-2015, Gaudium Press) O Cardeal Arcebispo de Aparecia, Dom Raimundo Damasceno Assis, sabendo da proximidade do Dia das Mães, a ser comemorado no Brasil neste próximo domingo, 10 de maio, escreveu um artigo referindo-se a data, destacando a Virgem Maria como “a criatura que deu à luz seu Criador, como se reza em uma das antífonas da oração da noite, no Ofício das Horas”.

“Esta antífona reflete o mistério da maternidade de Maria que, através do seu ‘sim’ ao anjo Gabriel, concebeu no seu seio, segundo a humanidade, o Filho de Deus. Ao aceitar livremente cooperar com o plano de Deus, ‘como mãe’, Maria torna-se ‘Mãe de Deus’, o maior título que se lhe pode dar e o fundamento de todos os demais privilégios que recebeu de Deus”, escreveu o Cardeal.

Segundo Dom Damasceno, “Maria não é só mãe de Cristo, a Cabeça da Igreja, mas também, de todos os membros deste corpo que somos todos nós”, pois como afirmava São João Paulo II, “Maria acolhe a todos e cada um na Igreja, e acolhe a todos e a cada um através da Igreja”.

Para o purpurado, Nossa Senhora é considerada a nossa Mãe e sendo assim, como “verdadeira mãe, caminha conosco, luta conosco e aproxima-nos incessantemente do amor de Deus”.

Referindo-se Festa de Nossa Senhora de Fátima, a ser celebrada em 13 de maio, data que celebrará ainda a entronização da réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida no Santuário de Fátima, Dom Damasceno lembrou que “este evento faz parte das comemorações do centenário das aparições de Nossa Senhora aos três pastorzinhos: Francisco, Jacinta e Lúcia, em 1917, e dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Rio Paraíba, em 1717”.

E no dia 10 de maio, quando comemora-se o “Dia das Mães”, disse que “uma mulher, como afirma Santa Edith Stein, personifica de maneira mais plena seu carisma feminino na sua maternidade”.

O Arcebispo de Aparecida também rememorou em seu texto as palavras da Beata Teresa de Calcutá sobre o tema: “E o poder especial de amar que pertence à mulher se vê mais claramente quando ela se torna mãe. A maternidade é o presente de Deus para a mulher.”

Outro ponto discutido por Dom Damasceno foi a questão da maternidade. “A maternidade não é exclusivamente biológica, ela se traduz também na adoção de crianças, oferecendo-lhes um lar, amor e proteção.”

“Parabéns a todas as mães, e que Nossa Senhora, Mãe das Mães, as proteja em sua bela e sublime missão”, concluiu. (LMI)