Na Audiência Geral, Francisco diz aos casais: É preciso ter coragem para amar!
Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 05-05-2015, Gaudium Press) – Na Audiência Geral desta Quarta-feira, o tema tratado pelo Papa Francisco em sua catequese foi a beleza do matrimônio cristão.
Com a Praça de São Pedro repleta de fiéis e peregrinos o Papa, no Papamóvel saudou a multidão desde dando ênfase especial a um grupo de chineses ali presente.
Em suas palavras, Francisco falou do sacramento do matrimônio e teve oportunidade de afirmar que a união matrimonial não é simplesmente uma cerimônia, bela e ornamentada, realizada na igreja, mas é um sacramento que gera uma nova comunidade familiar que edifica a Igreja.
O Papa lembrou palavras de São Paulo, quando fala descreve o matrimônio como sendo um “grande mistério”, a imagem do amor entre Cristo e a Igreja: “Trata-se de uma analogia imperfeita”, mas que nos ajuda a entender seu sentido espiritual “altíssimo”.
São Paulo, lembra o Papa, afirma que o marido deve amar a mulher “como o próprio corpo”, amá-la como Cristo amou a Igreja e deu a si mesmo por ela.
O Pontífice chamou a atenção dos maridos presentes sublinhando que “Isso não é brincadeira, é sério” e perguntou-lhes se eles têm consciência dessa responsabilidade.
Comentando essa afirmação de Paulo o Pontífice ainda disse que por isso mesmo, os esposos são chamados a viver a radicalidade de um amor que, iluminado pela fé, restabelece a reciprocidade da entrega e dedicação segundo o projeto original de Deus para a humanidade.
Em seguida o Papa perguntou a seus ouvintes: “Aceitamos profundamente este elo indissolúvel da história de Cristo e da Igreja com a história do matrimônio e da família humana? Estamos dispostos a assumir seriamente esta responsabilidade?”
A Igreja participa da história do casal
Francisco continuou seus comentários lembrando que, neste sentido, a Igreja participa plenamente na história de cada casal cristão: alegra-se com os seus êxitos e sofre com os seus fracassos. Isso é assim porque os esposos participam na missão da Igreja justamente enquanto esposos, dando testemunho da sua fidelidade corajosa à graça deste sacramento.
Coragem para amar
Dirigindo-se aos novos casais disse-lhes: “Por isso digo aos recém-casados que são corajosos, porque é preciso coragem para amar-se como Cristo amou a Igreja”.
A Igreja, acrescentou Francisco, necessita deste sacramento para oferecer a todos os dons da fé, do amor e da esperança.
“São Paulo tem razão: trata-se de um grande mistério! Homens e mulheres, suficientemente corajosos para levar este tesouro nos vasos de argila da nossa humanidade, são um recurso essencial para a Igreja e para o mundo. Deus os abençoe mil vezes por isso!” (JSG)
Da Redação Gaudium Press, com informações Rádio Vaticano
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