No Jubileu da Misericórdia, a Porta Santa será o confessionário, afirma Regente da Penitenciaria Apostólica
Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 15-04-2015, Gaudium Press) A Porta Santa é um símbolo que somente é privilégio da Basílica de São Pedro e poucos Santuários de enorme relevância ao redor do mundo e tem um especial significado para os Jubileus excepcionalmente designados pelos Pontífices, ao ser o destino por excelência das peregrinações. No entanto, para o Regente da Penitenciaria Apostólica, Dom Krzysztof Nykiel, a peregrinação do próximo jubileu será antes de tudo espiritual.
“Durante o Jubileu extraordinário da Misericórdia, o confessionário será ‘a Porta Santa da alma'”, declarou o prelado à Rádio Vaticano. “E a celebração do sacramento da Reconciliação será a ocasião para um encontro vivo e verdadeiro com Cristo Misericordioso”. De fato, a confissão sacramental é requisito inevitável para obter os benefícios da Indulgência concedida por ocasião do Jubileu. “Todos os peregrinos que chegarem a Roma para obter a indulgência plenária, deverão passar através da Porta Santa da Basílica de São Pedro, mas para que o fiel obtenha a absolvição dos pecados e experimente a alegria do perdão de Deus, deverá passar através das portas do confessionário”, explicou.
Esta viagem até o Sacramento é uma autêntica peregrinação até a misericórdia de Deus, onde “se aprende, se descobre e se vive sobre a própria pele a grandeza do amor de Deus que sacode nosso coração do horror e do peso do pecado, o faz consciente e o dirige cada vez mais à alegria do Evangelho”, indicou Dom Nykiel.
O Jubileu será uma ocasião excepcional para difundir entre os fiéis a importância de acudir de forma frequente ao Sacramento da Reconciliação e uma grande responsabilidade para os sacerdotes, que administram a graça do perdão de Deus e devem facilitar o acesso dos fiéis ao Sacramento. Alguns dos sacerdotes que normalmente servem neste ministério serão enviados como “missionários da misericórdia”, anunciou o Regente, com a faculdade de perdoar os pecados reservados à Santa Sé por sua extraordinária gravidade (usualmente relacionados com sacrilégios). (GPE/EPC)
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