Cardeal Damasceno: “a Igreja não pode ficar alheia aos problemas que afetam o nosso povo”
Aparecida – São Paulo (Quarta-feira, 15-04-2015, Gaudium Press) No Santuário Nacional de Aparecida, onde acontecem as reuniões da 53ª Assembleia Geral da CNBB, o Cardeal Arcebispo Dom Raymundo Damasceno Assis se pronunciou à imprensa na manhã desta terça-feira, 14 de abril, ao comentar o evento e fazer um balanço dos seus quatro anos à frente da conferência.
Avaliando como positivo o tempo que esteve à frente da CNBB, Dom Damasceno aproveitou a ocasião para mencionar alguns pontos a serem valorizados neste período. “Destaco como positivo a visita do Papa Francisco a Aparecida e ao Rio de Janeiro em virtude da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e também nossa representatividade durante o Sínodo Ordinário para a Nova Evangelização para transmissão da Fé e o Sínodo Extraordinário para a Família”, disse.
Temas como as últimas Campanhas da Fraternidade, o envolvimento as Igreja, sobretudo, dos jovens com a realização da JMJ em 2013, no Rio de Janeiro, e o envolvimento da Igreja na sociedade foram mais alguns dos tópicos ressaltados pelo purpurado.
Para Dom Damasceno, “a Igreja é advogada da justiça e dos pobres”, citando as palavras do Papa Emérito Bento XVI, na inauguração do Celam, em 2007. Contudo, “nós queremos provocar um debate, o diálogo na sociedade. A Igreja, como instituição, não pode ficar alheia aos problemas que afetam o nosso povo”.
Além disso, o Cardeal de Aparecida não deixou de numerar os desafios pastorais da Igreja no Brasil para o próximo quadriênio. “Os desafios são muitos e destaco a formação dos nossos leigos para que atuem com mais responsabilidade na sociedade, o diálogo com a juventude, problemas da injustiça social, a questão indígena e quilombola, entre outros”, explicou. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações A12
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