“Este é o caminho de Deus, o caminho da humildade”, afirma o Papa
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 30-03-2015, Gaudium Press) No dia em que a Igreja Católica celebrou o Domingo de Ramos, marcando assim o início da Semana Santa, o Santo Padre presidiu, como de costume nessas épocas, a Santa Missa na Praça São Pedro.
Celebração do Domingo de Ramos na Praça São Pedro, no Vaticano | Foto: Rádio Vaticano |
Milhares de peregrinos espalhados pela região vaticana, com seus ramos nas mãos, que representam a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, foram abençoados e seguiram em procissão.
O Papa Francisco, nesse momento, disse a multidão que não há humildade sem humilhação, uma vez que a afirmação se faz presente no hino da Carta aos Filipenses: “Humilhou-Se a Si mesmo”.
Segundo o Pontífice, as palavras contidas no Evangelho mostram uma das qualidades de Deus que deve se encontrar nos seus filhos, que é a humildade. “Um estilo que nunca deixará de nos surpreender e pôr em crise: jamais nos habituaremos a um Deus humilde! Humilhar-se é, antes de mais nada, o estilo de Deus: Deus humilha-Se para caminhar com o seu povo, para suportar as suas infidelidades”, afirmou.
Ainda conforme o Papa, nessa semana que antecede a Páscoa, a Semana Santa, apenas será Santa se caso caminharmos pela estrada da humilhação de Nosso Senhor Jesus Cristo, uma vez que nesses dias, os fiéis presenciarão, por meio de encenações da via sacra, os momentos mais sofríveis passados pelo filho de Deus.
“Este é o caminho de Deus, o caminho da humildade. É a estrada de Jesus; não há outra. E não existe humildade sem humilhação”, pois humildade significa serviço, dar espaço a Deus e despojar-se de si mesmo, esvaziar-se, sendo essa “a maior humilhação”.
O outro caminho contrário a Cristo, prosseguiu, é o mundanismo, que nos oferece “o caminho da vaidade, do orgulho, do sucesso”, assim como chegou a fazer com Jesus, durante os quarenta dias no deserto, que logo, rejeitou.
“E, com Cristo, também nós podemos vencer esta tentação, não só nas grandes ocasiões mas também nas circunstâncias ordinárias da vida.”
No final da celebração, o Papa expressou: “durante esta semana, invoquemos também nós decididamente esta estrada, com tanto amor por Ele, o nosso Senhor e Salvador. Será o amor a guiar-nos e a dar-nos força. E, onde Ele estiver, estaremos também nós.” (LMI)
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