Arquidiocese de Bogotá promove jornada de reflexão e reconciliação
Bogotá – Colômbia (Sexta-feira, 27-03-2015, Gaudium Press) Para facilitar a reflexão e dispôr o coração para os acontecimentos que se viverão durante a Semana Santa, a Arquidiocese de Bogotá celebrará neste dia 27 de março a “Sexta-feira do Grande Silêncio”. A iniciativa, que se levará a cabo durante a ‘Sexta-feira das Dores’ -a sexta-feira anterior à Semana Santa-, propõem que todos os templos da jurisdição eclesial permaneçam abertos a partir das 08 de manhã até as 22h30 para que os fiéis se aproximem, meditem sobre o perdão e participem do Sacramento da reconciliação.
“A Arquidiocese de Bogotá põem a serviço da cidade todos os templos paroquiais e capelanias como lugar de silêncio, reflexão e reconciliação; onde os cidadãos poderão aproximar-se e entrar no templo que cada um deseje para refletir sobre a pergunta: Qual é minha contribuição para construir a paz e a reconciliação em minha cidade?”, diz a jurisdição eclesial em uma nota à imprensa.
De acordo com a Arquidiocese, com esta jornada Bogotá se somará ao chamado que o Santo Padre Francisco fez na Jornada pela Paz e Reconciliação de 24 horas que ocorreu em Roma recentemente. A razão disso, e como parte da iniciativa, os templos permanecerão abertos e os sacerdotes disponíveis para aqueles fiéis que queiram aproximar-se do Sacramento do perdão.
“O objetivo deste evento é convidar a todos os cidadãos da Arquidiocese de Bogotá, católicos e não católicos, a ter espaços de silêncio onde se encontrem os templos e capelanias abertos (…) O silêncio é caminho até a reconciliação e os templos são lugares para silenciar o coração e também escutar a voz da verdadeira paz”, conclui a nota.
A jornada do Grande Silêncio também será ocasião para colocar em prática o Itinerário Quaresmal “Caminhemos Juntos!”, que colocou em prática a Arquidiocese desde a Quarta-feira de Cinzas como parte das iniciativas que tem lugar com o novo Plano de Evangelização que se desenvolve na jurisdição.
Por que Sexta-feira de Dores?
A Sexta-feira de Dores se comemora tradicionalmente na sexta-feira anterior à Semana Santa. Recebe este nome porque neste dia se recordam as sete dores sofridas pela Virgem Maria desde a infância de Jesus, com a profecia do ancião Simeão, até a morte na Cruz de seu Filho.
Em alguns países, este dia é dedicado à reflexão e é o auge da Quaresma, tempo litúrgico no qual se dispõem o coração para viver o acontecimento da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.
Este dia, como a sexta-feira da Quaresma, se pratica a abstinência, e também se recomenda, ainda que não se obrigue, a prática do jejum, como ocorre na Sexta-feira Santa.
Em outros lugares a data também é chamada a ‘Sexta-feira do Concílio’ já que o Concílio Vaticano II considerou suprimir as festas que se celebravam duas vezes em um mesmo ano, como ocorre com a Solenidade de Nossa Senhora das Dores no dia 15 de setembro. Apesar disto a Santa Sé considera que nos países onde há uma profunda devoção às dores da Virgem, se continue com a tradição da Sexta-feira de Dores. (GPE/EPC)
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