No Angelus: “o amor de Deus para conosco é gratuito” reafirma o Papa
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 16-03-2015, Gaudium Press) – O Papa Francisco, na Audiência Geral de domingo, após sua catequese e depois de rezar a oração Mariana do Angelus, dirigiu um pedido a Maria, Mãe de misericórdia, a fim de que Ela “coloque em nosso coração a certeza de que somos amados por Deus. Que ela esteja próxima de nós nos momentos de dificuldade e nos conceda os sentimentos de seu Filho, a fim de que o nosso itinerário quaresmal seja experiência de perdão, de acolhimento e de caridade”.
Antes, diante de milhares de fiéis e peregrinos Francisco, ao meio-dia, rezou a oração do Angelus na Praça São Pedro.
Na alocução feita antes da oração mariana, o Pontífice afirmou que o amor de Deus é gratuito e sem limites e jamais devemos nos esquecer que é rico de misericórdia.
Ele inspirou-se no Evangelho deste domingo, e comentou as palavras de Nosso Senhor a Nicodemos: “Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho unigênito” (Jo, 3,16).
“Ouvindo esta palavra, dirijamos o olhar do nosso coração a Jesus Crucificado e sintamos dentro de nós que Deus nos ama, nos ama verdadeiramente, e nos ama tanto! Eis a expressão mais simples que resume todo o Evangelho, toda a fé, toda a teologia: Deus nos ama com amor gratuito e sem limites.”
Este amor -afirmou o Papa- é um amor gratuito que se manifesta em toda a história da salvação:
“O Senhor escolhe o seu povo, não porque este povo mereça ser escolhido, e lhe diz: ‘Eu te escolhi propriamente porque és o menor entre todos os povos’. E quando chegou ‘a plenitude dos tempos’, apesar de os homens terem reiteradas vezes quebrado a aliança, Deus, ao invés de abandoná-los, estreitou com eles um vínculo novo, no sangue de Jesus – o vínculo da nova e eterna aliança -, um vínculo que nada jamais poderá romper.”
“A Cruz de Cristo é a prova suprema do amor de Deus por nós: Jesus nos amou ‘até o fim’ (Jo 13,1), ou seja, não somente até o último instante da sua vida terrena, mas até o extremo limite do amor.”
“Se na criação o Pai deu-nos a prova de seu imenso amor dando-nos a vida, na paixão e na morte do Filho deu-nos a prova das provas: veio sofrer e morrer por nós. E isso, por amor: tão grande é a misericórdia de Deus! Porque nos ama, nos perdoa. Com a sua misericórdia Deus perdoa tudo, e Deus perdoa sempre” – frisou o Papa, antes de encerrar. (JSG)
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