Relíquia da Santa Cruz será entregue à Diocese de Novo Hamburgo
Novo Hamburgo – Rio Grande do Sul (Sexta-Feira, 13/03/2015, Gaudium Press) A Diocese de Novo Hamburgo, no Estado do Rio Grande do Sul, recebeu no dia 12 de março uma relíquia com dois pequenos pedaços da Santa Cruz em que Cristo foi pregado e morreu no Calvário. No próximo domingo, dia 15, em uma Santa Missa festiva, às 10h, a relíquia será entregue ao Bispo Diocesano Dom Zeno Hastenteufel.
Doada pelo Padre da Alemanha, Egon Walter Emmering, que é cônego honorário da Diocese, a relíquia está depositada num relicário, à semelhança de um ostensório, de origem francesa, com aproximadamente 50 centímetros. A celebração, que ocorrerá na Catedral Basílica São Luiz Gonzaga, também marcará a abertura oficial do Ano da Vida Consagrada.
A Catedral Basílica São Luiz Gonzaga fica localizada na Rua Cidade Atlântida, número 34, no Centro de Novo Hamburgo. Mais informações pelo telefone (51) 3593-1263.
Festa da Exaltação da Santa Cruz
As relíquias da santa cruz, descobertas pela imperatriz santa Helena no dia 14 de setembro de 320, foram levadas para a Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém, no dia 14 de setembro do ano 335. A partir dessa data temos em toda a Igreja a festa da Exaltação da Santa Cruz. A festividade nos recorda a doação definitiva de Jesus Cristo em favor de toda a humanidade.
A Festa da Exaltação da Santa Cruz é a Festa da Exaltação do Cristo vencedor. Para nós cristãos, a cruz é o maior símbolo de nossa fé, cujos traços nós nos persignamos desde o início do dia, quando levantamos, até o fim da noite ao deitarmos. Quando somos apresentados à comunidade cristã, na cerimônia batismal, o primeiro sinal de acolhida é o sinal da cruz traçado em nossa fronte pelo padre, pais e padrinhos, sinalando-nos para sempre com Cristo.
A Cruz recorda o Cristo crucificado, o seu sacrifício, o seu martírio que nos trouxe a salvação. Assim sendo, a Igreja há muito tempo passou a celebrar, exaltar e venerar a Cruz, inclusive como símbolo da árvore da vida que se contrapõe à árvore do pecado no paraíso, quando a serpente do paraíso trouxe a morte, a infelicidade a este mundo, incitando os pais a provarem o fruto da árvore proibida.
A Cruz não é uma divindade, um ídolo feito de madeira, barro ou bronze, mas sim, santa e sagrada, onde pendeu o Salvador do mundo. Traçando o sinal da cruz em nossa fronte, a todo o momento nós louvamos e bendizemos a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, agradecendo o tão grande bem e amor que, pela CRUZ, o Senhor continua a derramar sobre nós. (FB)
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