“Se o desafio é grande, a colaboração de todos é maior”, diz coordenador da Campanha da Fraternidade em São Paulo
São Paulo (Segunda-feira, 23-02-2015, Gaudium Press) No dia em que se iniciou o período quaresmal, na Quarta-Feira de Cinzas, 18 de fevereiro, a Igreja Católica no Brasil também celebrou o começo da Campanha da Fraternidade, que neste ano terá como tema “Fraternidade: Igreja e sociedade”, aprofundando dessa forma, à luz do Evangelho, “o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus”.
Na Arquidiocese de São Paulo, o coordenador e responsável pela Campanha, Padre Manoel Conceição Quinta, durante entrevista concedida ao jornal O São Paulo, comentou sobre os desafios de assumir a coordenação, a importância de discutir a relação Igreja e sociedade e como a Arquidiocese se articulará na vivência desse evento.
Segundo Padre Manoel, esse “é um desafio grande, como coordenar qualquer outra pastoral”, pois “a Arquidiocese de São Paulo é imensa e coexistem na cidade muitas realidades diferentes”.
“Penso ser importante trabalhar em conjunto com o Secretariado Arquidiocesano de Pastoral, com o coordenador de Pastoral de cada Região, com o objetivo de formar núcleos de animadores da Campanha da Fraternidade, para atuarem nos setores e nas comunidades. Se o desafio é grande, a colaboração de todos é maior.
O sacerdote afirmou que a Campanha da Fraternidade “recorda à Igreja sua missão de construir o Reino de Deus”, sendo “presença viva de Jesus Cristo, contribuindo para que a sociedade seja mais justa e fraterna”.
Ainda conforme o Padre Manoel, “a Igreja, a partir do Concílio Vaticano II, sempre esteve aberta ao diálogo e à colaboração, para que a sociedade seja mais justa e fraterna”, pois “o diálogo e a colaboração se tornarão estreitos à medida que existir um pensamento comum, uma ação que não esteja eivada de ideologias”.
Sobre os desafios a serem enfrentados para que os padres e leigos assumam o compromisso com a Campanha, o presbítero destacou que esse evento é visto como “a maior expressão de unidade pastoral da Igreja Católica no Brasil. Ela evangeliza e ensina a todos a ler a realidade, à luz do Evangelho”.
“É preciso conhecer as Pastorais Sociais da Arquidiocese e apoiá-las em tudo. Como sugestão se poderia retomar o ‘Seminário da caridade’, para todos tomarem conhecimento da ação social da Igreja na Arquidiocese de São Paulo”, concluiu. (LMI)
Deixe seu comentário