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Encontro aborda tradição formativa do Seminário Romano

Roma – Itália (Quinta-feira, 12-02-2015, Gaudium Press) Sob o título “A formação do presbítero na história do Seminário Romano”, se realizou na capital italiana um congresso que teve por objetivo fazer memória e aprofundar sobre os aspectos que caracterizaram a tradição formativa e o desenvolvimento do Seminário Maior de Roma, que comemora seu 450º aniversário de fundação.Encontro aborda tradição formativa do Seminário Romano.jpg

A jornada acadêmica ocorreu no último sábado, 07 de fevereiro na Aula Magna da Universidade Lateranense. De acordo com Dom Concetto Occhipinti, Reitor do Seminário, foi uma jornada importante “onde recordamos nossa história e nos abrimos à gratidão pela grande obra que Deus fez, e buscamos os sinais para compreender sempre melhor a identidade e a missão dos presbíteros de nosso tempo”.

O encontro foi presidido pelo Cardeal Agostino Vallini, Vigário de Sua Santidade para a Diocese de Roma; e foi moderado por Dom Stefano Sanchirico, da Prefeitura da Casa Pontifícia.

A primeira intervenção esteve a cargo de Dom Sergio Pagano, Prefeito do Arquivo Secreto Vaticano, que partindo de documentos da época na qual se fundou o Seminário recordou que este foi um período especialmente dramático que se caracterizou pela “escassa supervisão nas Igrejas e a profunda ignorância e analfabetismo do clero”, para o qual a fundação da instituição era uma resposta “à necessidade de formação do clero”, que garantia “o desenvolvimento espiritual e moral do povo”.

Posteriormente, o Padre Gianfranco Ghirlanda, S.J., Professor da Pontifícia Universidade Gregoriana e Diretor Espiritual do Seminário, se refiriu ao perfil do sacerdote romano. De acordo com o professor o sacerdote está chamado a educar na oração em um processo de discernimento e de acompanhamento que “é um ato divino e humano, que une a liberdade do homem e a liberdade de Deus”.

Durante o congresso foram abordados outros temas nos quais se fizeram referência ao perfil do sacerdote como “promotor da cultura”, “ministro da caridade” e “pastor entre as pessoas”.

A jornada de trabalho foi encerrada pelo Cardeal Vallini que recordou que “o seminário não é uma realidade abstrata, mas sim experiência, história e comunidade que define a identidade de uma Igreja”.

O purpurado também se dirigiu aos seminaristas exortando-os a seguir adiante com paixão pelo Evangelho e pelos pobres, e com confiança na Providência. (GPE/EPC)

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