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São Paulo Miki: exemplo de pessoa que transmitia a Fé de geração a geração

São Paulo (Sexta-feira, 06-02-2015, Gaudium Press) A Igreja Católica celebra nesta sexta-feira, 06, a memória de São Paulo Miki, o primeiro sacerdote jesuíta japonês, e de seus companheiros. Neste dia, o Bispo Auxiliar de São Paulo e Vigário Episcopal da Região Lapa, Dom Julio Endi Akamine, comentou acerca do testemunho e vida dos mártires para com o povo católico.São Paulo Miki.jpg

Segundo Dom julio Endi, “os mártires São Paulo Miki e companheiros são um testemunho da Igreja Católica no Japão”, pois “os católicos no Japão foram muito perseguidos, passaram mais de dois séculos sem bispos, sem padres, sem missionários, sem a Eucaristia. Mas mantiveram a Fé católica durante todo este tempo em meio há muitas perseguições, vivendo quase na clandestinidade”.

O bispo auxiliar contou que na época quando os missionários retornaram ao Japão, “encontraram várias comunidades que tinham transmitido a Fé católica, de modo integral, de geração a geração”, sendo que “esse testemunho da Igreja Católica no Japão é muito atual nos tempos de hoje e nós somos chamados a sermos discípulos missionários. Nós recebemos, mas também devemos comunicar a Fé”.

“Eles são para nós exemplo de pessoas que transmitiram a Fé de geração a geração, de maneira integral, e também, são nossos intercessores. Vamos pedir a intercessão de São Paulo Miki e Companheiros para que possamos transmitir com alegria a fé em Jesus Cristo”, completou.

São Paulo Miki

Na época em que havia uma forte perseguição aos cristãos católicos no Japão, o então sacerdote São Paulo Miki e seus companheiros defendiam sua Fé acima de tudo, tendo de presenciar diversos momentos de dor e sofrimento.

Nascido em 1564, Miki era filho de pais ricos. Logo, ingressou no colégio jesuíta em Anziquiama, no Japão. Ao atingir a fase adulta, ordenou-se padre jesuíta, sendo o primeiro japonês da companhia.

Naquele tempo, devido a conquista da Coréia pela Espanha, o Japão então começou uma perseguição contra todos os cristãos ocidentais.

Sendo assim, Paulo Miki e outros jesuítas e leigos acabaram presos, recebendo a sentença de pena de morte e por fim, sendo crucificados em Nagasaki, em 1597.

Mais tarde, já considerado mártire, São Paulo Miki foi canonizado em 1862 por Pio IX. Cinco anos depois, foram beatificados os companheiros jesuítas do santo japonês. (LMI)

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