Fiéis mineiros celebram o dia dedicado a Beata Laura
Montes Claros – Minas Gerais (Terça-feira, 03-02-2015, Gaudium Press) A Beata Laura Vicuña, padroeira das vítimas de maus tratos pelos pais e parentes, foi celebrada pela comunidade da Paróquia São João Batista, em Montes Claros, Minas Gerais, neste último domingo, 1º de fevereiro.
Embasada na temática “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade, Sal da Terra e Luz do Mundo”, referente ao Estudo 107 da CNBB, a celebração em honra a religiosa vinha acontecendo desde o dia 22 de janeiro, com a realização de novena todos os dias, seguida de Celebração Eucarística.
Beata Laura Vicuña
Nascida em Santiago, no Chile, após três meses do início da guerra civil no país, começou logo cedo a viver a vida religiosa, aos 10 anos, quando ingressou na Escola das Irmãs Salesianas.
Mais tarde, em 2 de junho de 1901, fez sua primeira comunhão, sendo este um dos momentos mais decisivos em sua vida.
Em uma de suas anotações feitas no seu próprio livro, ela escreveu: “Meu Deus, eu quero te amar e te servir toda a minha vida”. Desde então, tentou por vezes entrar para o Convento das Salesianas, contudo, o bispo, na época, havia recomendado para que aguardasse um pouco mais.
Durante um dos feriados do Natal, Lauda, observando a situação em que habitava, uma vez que a mãe mantinha um relacionamento extra conjugal, orava incessantemente para não ter de levar a mesma, oferecendo sua própria vida a Deus para não seguir o mesmo destino.
Depois de um tempo, pediu novamente permissão ao seu confessor para entrar a para a Ordem das Salesianas e, ciente da verdadeira profissão de Fé de Laura, acabou permitiu que a jovem ingressasse as “Solidárias Filhas de Maria”, no dia 8 de dezembro de 1901.
Quando se adoentou no final do ano de 1903, regressou ao seu lar no ano seguinte. Deparando-se com a situação em que se encontrava o padastro, tentou fugir, mas foi agarrada e agredida por ele, ficando inconsciente por um tempo.
Após recobrar os sentidos, Laura não poderia dizer o mesmo de sua saúde. Fragilizada depois de tanto sofrer, veio a falecer em decorrência dos maus tratos e da doença, no dia 22 de janeiro de 1904 em Las Lajas, na Argentina.
Quando seu caso foi analisado pelo Vaticano, o então Papa João Paulo II a beatificou no dia 3 de setembro de 1988. (LMI)
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