Sacerdote mexicano trata sobre os efeitos benéficos da Unção dos Enfermos
Redação (Segunda-feira, 02-02-2015, Gaudium Press) “Com a sagrada unção dos enfermos e com a oração dos presbíteros, toda a Igreja encomenda aos enfermos ao Senhor sofrente e glorificado para que os alivie e os salve. Inclusive os anime a unir-se livremente à paixão e morte de Cristo; e contribuir, assim, para o bem do Povo de Deus”, diz o Catecismo da Igreja Católica, um ensinamento do qual tem feito eco o sacerdote Sergio Román del Real, em um artigo publicado pelo Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), no qual convida aos fiéis a perder o medo deste Sacramento.
A Unção dos Enfermos é um sacramento que foi instituído pelo próprio Jesus Cristo quando enviou aos apóstolos a pregar o Evangelho, visitar aos enfermos e curá-los./ Foto: Lawrence OP. |
“Aceitamos a utilidade e a necessidade deste sacramento que faz parte de nossa cultura católica; mas para alguns é algo que deve propôr-se o mais possível porque se tem a ideia de que é a extrema-unção, quer dizer, o último Sacramento antes de morrer, e dali a pensar que é para que se morra há um só passo. Inclusive, existem aqueles que chamam ao sacerdote para que unja a um enfermo que sofre de longa agonia para que já possa descansar, para que morra”, expressa o presbítero.
Por isso, recorda que a Unção dos Enfermos é um sacramento que foi instituído pelo próprio Jesus Cristo quando enviou aos apóstolos a pregar o Evangelho, visitar aos enfermos e curá-los. “A saúde física do enfermo é uma boa notícia, um Evangelho, que recebe o cristão quando mais o necessita, já que a enfermidade faz que nos sintamos sumamente necessitados de Deus e dos demais. A Unção tem o efeito de perdoar os pecados e regressar a graça perdida por eles”, acrescenta o Padre del Real.
Diz também que apesar das negativas de alguns para receber este Sacramento, também observou hoje uma mudança de mentalidade de vários fiéis diante da Unção: “Hoje em dia vemos como os enfermos buscam ser ungidos assim que sentem que estão em perigo de morte. Em minha paróquia acostumamos que quando alguém vai ser operado é ungido na Missa comunitária, e todos pedimos por sua saúde. Quando vai para o hospital vai cheio de confiança em Deus e disposto a lutar contra sua enfermidade. Também acostumamos ungir aos anciãos quando sentem que sua idade avançada é anúncio de sua morte”.
Além disso, o Padre del Real alerta sobre o “abuso” que fazem algumas pessoas nas Missas de Cura quando acodem para serem ungidas sem estar enfermas com gravidade. “Logo que nos sintamos gravemente enfermos, não necessariamente em perigo de morte, devemos acudir ao presbítero ou ao Bispo para receber devidamente preparados este Sacramento; se guardamos cama, peçamos a algum familiar que vá pelo sacerdote para que nos unja”, escreve o sacerdote, que além disso acrescenta: “Os presbíteros e os Bispos temos a obrigação grave, gravíssima, de acudir para ver um enfermo que solicita a Unção, mas os fiéis devem ajudar para que se nos faça possível realizar essas visitas quando a solicitam”.
“Nós sacerdotes temos a oportunidade de ver como muitos enfermos, inclusive desenganados, recobram a saúde pela Santa Unção. É a Fé da Igreja que consegue a saúde do corpo”, afirma o Padre del Real. (GPE/EPC)
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